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terça-feira, 07/05/24
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Após sete meses, GDF retoma coleta seletiva em 5 regiões administrativas

Organizações de catadores foram contratadas para prestar o serviço. Custo é de R$ 1,9 milhão por ano; meta é recolher 390 toneladas por mês.

Material reciclável na Associação Recicle a Vida, contratada para prestar serviço de coleta seletiva em Samambaia, no Distrito Federal (Foto: Dênio Simões/Agência Brasília)
Material reciclável na Associação Recicle a Vida, contratada para prestar serviço de coleta seletiva em Samambaia, no Distrito Federal (Foto: Dênio Simões/Agência Brasília)

Cinco regiões administrativas do Distrito Federal – Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Santa Maria e Brazlândia – voltam a ter coleta seletiva a partir desta segunda-feira (11). Quatro organizações de catadores de materiais recicláveis foram contratadas pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em maio deste ano, para a prestação do serviço. As atividades estavam suspensas nas localidades desde dezembro.

Os contratos têm vigência de 12 meses, podendo ser prorrogados por igual período até o limite de cinco anos. O valor anual dos contratos está estimado em R$ 383.183,52 por cooperativa (Recicle a Vida, que atuará em Samambaia; R3, em Santa Maria; Renascer, na Candangolândia e no Núcleo Bandeirante; e Acobraz). A meta é atender 473.719 habitantes das cinco regiões, recolhendo 390 toneladas por mês.

De acordo com o SLU, os veículos circularão em áreas específicas, que têm a característica de produzir a maior quantidade de materiais recicláveis nas regiões. Serão atendidos 90% da Candangolândia e do Núcleo Bandeirante juntos, 60% de Brazlândia, 30% de Santa Maria e 15% de Samambaia.

Como funcionará
Vinte e quatro trabalhadores das associações contratadas farão o trabalho nas cinco localidades: 4 motoristas de caminhão, 12 catadores, 4 organizadores e 4 auxiliares. De acordo com o SLU, aproximadamente 185 pessoas associadas farão a triagem do material nos locais preestabelecidos pelas organizações de catadores.

As organizações têm até um mês após a assinatura dos contratos para dar início aos trabalhos. Para serem contratadas, elas precisaram comprovar ter veículos com até cinco anos de uso, fornecer equipamentos de proteção individual e uniformes para os trabalhadores e instalar GPS nos caminhões para acompanhamento das rotas pelo SLU.

Na área comercial, o serviço deve ser feito no mínimo três vezes por semana. Já na residencial, serão duas vezes, pelo menos. As rotas têm de ser divulgadas pelas organizações antes do início dos trabalhos e, depois, periodicamente.

Nas outras regiões em que o serviço é prestado – Águas Claras, Ceilândia, Cruzeiro, Estrutural, Guará, Park Way (até a Quadra 5), Plano Piloto, Setor de Indústria e Abastecimento, Sobradinhos I e II, Sudoeste/Octogonal, Taguatinga, Vicente Pires, Lago Sul, Jardim Botânico, Lago Norte e Varjão –, o contrato é entre a autarquia e empresas privadas.

 

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