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sexta-feira, 22/11/24
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Apple Watch: líder do mercado de smartwatches

Em 2018, as vendas da Samsung atingiram menos de 1/4 daquelas feitas pela Apple

Os balanços mais recentes da companhia de Tim Cook decepcionam. Os lucros continuam expressivos, mas as receitas caíram e a Apple perdeu valor de mercado. No entanto, o setor de smartwatches tranquiliza: a dona da maçã detém a liderança no segmento — em 2018, a empresa bateu recorde de vendas de relógios.

Os dados são de um levantamento da consultoria Strategy Analytics. Segundo a pesquisa, a Apple entregou 9,2 milhões de smartwatches entre outubro e dezembro de 2018 — ou seja, 1,4 milhão a mais que no mesmo período de 2017. E o estudo ainda mostra como os relógios inteligentes são produtos de nicho com grande potencial para crescimento.

Esse número representa 50,7% do market share de relógios inteligentes no último trimestre do ano passado. O monopólio é provado pelos números das rivais: as vendas da Samsung, a segunda colocada, correponderam a 13,2% do mercado. Outras concorrentes, como Fitbit e Garmin, têm 12,7% e 6,1%, respectivamente. As demais marcas somam os 17,4% restantes.

Se for considerado todo o ano de 2018, a Apple tem 50% do mercado e é seguida pela Fitbit (12,2%), pela Samsung (11,8%) e pela Garmin (7,1%). Apesar de ter uma fatia gigante, entretanto, a norte-americana já deteve mais mercado: no quarto trimestre de 2017, por exemplo, sua parcela atingia 67,2% e, quando considerado o ano inteiro, eram 60,4%.

De lá para cá, houve um crescimento de opções de wearables (dispositivos vestíveis) de modo geral. O relatório da Strategy Analytics ressalta o bom trabalho em relação a pontos de venda da Samsung (com destaque para o Galaxy Watch) e da Fitbit (com o Versa).

Outro aspecto que merece destaque é o fato de os Apple Watches serem quase exclusivos para os iPhones — enquanto os concorrentes funcionam tanto no Android como no iOS. Como o software do Google é o mais popular do mundo, com quase 90% de participação de mercado, há um grande potencial de adesão a wearables compatíveis com ele. Para que isso se concretize, basta que se tornem mais acessíveis e tenham funções que efetivamente integrem o dia a dia dos usuários.

Fonte Olhar Digital

 

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