Substâncias extraídas de flores e folhas seriam um tratamento complementar contra as espinhas na pele
Em São Paulo, um curso voltado a profissionais de saúde reverberou as últimas descobertas sobre o uso da aromaterapia contra a acne, doença marcada por espinhas e lesões no rosto e nas costas.
“Pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália misturaram os óleos essenciais de bergamota, gerânio, lavanda, camomila e hortelã, entre outros, e obtiveram ótimos resultados na redução do processo inflamatório na pele”, exemplifica a aromaterapeuta Maria Aparecida das Neves, uma das responsáveis pelo evento na capital paulista.
Antes de comprar qualquer produto por aí, porém, é primordial procurar um dermatologista para que ele avalie o quadro e indique a melhor estratégia terapêutica.
“A aromaterapia pode até ser associada, desde que essa saída não exclua ou atrase o tratamento convencional, que tem eficácia comprovada”, afirma a médica Lilia Guadanhim, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Situações em que óleos essenciais podem ajudar
Insônia: já uma pesquisa com jovens universitárias mostrou que as aplicações de lavanda melhoraram a qualidade do sono delas.
Dor: uma revisão de estudos concluiu que a terapia com eucalipto ou lavanda é especialmente boa para dores pós-cirúrgicas.
Náusea: há suspeitas de que gengibre e hortelã-pimenta tragam um alívio temporário. Mas o achado carece de novas comprovações.
Agitação: esse sintoma, comum em pessoas com demência, parece ser amenizado levemente com o uso da erva-cidreira.