Artefatos encontrados incluem presentes para o faraó Nastasen, que governou o reino de Kush entre 335 a.C. e 315 a.C.
Oarqueólogo Pearce Paul Creasman e sua equipe investigaram o túmulo de um faraó sob uma pirâmide localizada no Sudão. Acredita-se que eles sejam as primeiras pessoas a entrar na tumba depois de cem anos, já que o acesso ao local foi dificuldado pelo aumento do nível da água. Só mergulhando para visitar – e foi exatamente o que fizeram Creasman e seu time.
Entre os achados da equipe de arqueólogos estão estatuetas de cerâmica e folhas de ouro. Segundo Creasman, seriam ofertas para Nastasen, faraó que governou o reino de Kush de 335 a.C. a 315 a.C.
Em entrevista à BBC, o pesquisador contou que, após descer uma escada de 65 degraus que levava à entrada do túmulo, eles ainda tiveram que cavar bastante – mais 40 lances para baixo.
Mas o arqueólogo garante que o esforço valeu a pena: ele descreve o achado como “espetacular”. O espaço encontrado tem três câmaras, “com belos tetos arqueados, do tamanho de um pequeno ônibus”.
Essas pirâmides representam os enterros dos reis kushitas, conhecidos como “faraós negros”. O reino de Kush durou centenas de anos. No século 8 a.C., conquistou o Egito, que governou por quase um século.