Dois atentados jihadistas suicidas fizeram dezenas de vítimas em Bagdá e Sehwan Sharif

Mais de 80 pessoas morreram nesta quinta-feira em ataques terroristas do Estado Islâmico no Iraque e no Paquistão. Em Bagdá, capital do Iraque, ao menos 55 pessoas morreram em um atentado terrorista com carro-bomba, informou a emissora Al Jazeera. Mais de 70 ficaram feridas na explosão que ocorreu no sul da capital iraquiana.
A ação foi reivindicada pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e é a terceira em três dias. Nesta quarta, outras 18 pessoas morreram e na terça mais quatro perderam a vida em ataques semelhantes. No entanto, os jihadistas não assumiram a autoria desses dois atos.
As autoridades iraquianas acreditam que os frequentes atentados com kamikazes e carros-bomba no país sejam uma resposta dos extremistas aos avanços feitos pelos militares iraquianos, com a ajuda dos países ocidentais, na luta contra o EI. Em território iraquiano, eles perderam o controle de inúmeras cidades importantes desde o ano passado.
Paquistão — Ao menos 30 pessoas morreram e outras 100 ficaram feridas vítimas de um atentado suicida perpetrado pelo EI na entrada de um santuário na cidade de Sehwan Sharif, no sul do Paquistão. De acordo com a imprensa local, a mulher-bomba teria detonado o explosivo durante um ritual religioso no templo, que é construído em torno do túmulo do filósofo sufi Lal Shahbaz Qaladar.
O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou o ataque em comunicado divulgado pela sua agência de notícias, a Amaq.

Carro-bomba explode em Hayy al-Shurta, sul de Bagdá, no Iraque – 16/02/2017 (Stringer/Reuters)
(Com agência ANSA)