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terça-feira, 24/12/24
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Câmara de SP discute projeto sobre uso compartilhado de carros

Em meio à polêmica sobre a proposta de proibir, na capital paulista, o uso de aplicativos como o Uber, a Câmara Municipal de São Paulo começa a discutir o projeto de lei 421/2015, que trata do compartilhamento de automóveis. A proposta foi apresentada pelo vereador Police Neto (PSD), único voto contrário ao projeto que proíbe o aplicativo.

O autor do projeto afirma que sua proposta é mais abrangente e busca regulamentar um artigo do Plano Diretor Estratégico (PDE) que, se tivesse sido prevista, teria evitado a polêmica.

Sob pressão de taxistas, contrários à ideia, a Câmara Municipal aprovou, em 30 de junho, o projeto de lei 349/2014, que proíbe o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para transporte remunerado de pessoas. O projeto precisa ainda passar por uma segunda votação e ser sancionado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Police Neto realizou um debate na última segunda-feira (17) com a presença de integrantes do Uber, mas sem a participação de entidades representativas dos taxistas. O vereador diz que seu novo projeto busca disciplinar não só o funcionamento do Uber, como de outros sistemas como o compartilhamento de automóveis sem condutor (carsharing) e outras tecnologias e aplicativos de transporte de compartilhamento de carros.

O projeto prevê que poderão prestar serviço condutores que tenham CNH profissional, com observação de que o motorista exerce atividade remunerada, e comprovante de antecedentes criminais. “Ou o Uber se enquadra nisso ou não vai sobreviver em São Paulo.”

Ainda de acordo com a proposta, a empresa de compartilhamento deverá apresentar à Secretaria Municipal dos Transportes documento com informações sobre os seus condutores credenciados que comprovem a segurança e a confiabilidade dos motoristas.

Polêmica
Desde abril, os taxistas de São Paulo têm protestado contra o aplicativo, que utiliza carros particulares para a locomoção de passageiros. Em maio, a Justiça de São Paulo derrubou a liminar que determinava a suspensão das atividades do Uber no Brasil.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em 30 de junho, o projeto de lei 349/2014, que proíbe o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para transporte remunerado de pessoas. O projeto precisa ainda passar por uma segunda votação e ser sancionado pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

No início de agosto, deputados estaduais de São Paulo começam a discutir o projeto de lei 1090/2015, que proíbe o uso de carros particulares cadastrados em aplicativos para o transporte remunerado individual nos 645 municípios do estado de São Paulo.

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