Três crimes de abuso sexual cometidos por João Marcos, que confessou a morte de Pedrolina, foram confirmados pela polícia, e mais duas ocorrências em que ele é suspeito estão sendo apuradas
João Marcos Vassalo da Silva Pereira, 20 anos, assassino confesso de Pedrolina Silva, 50, é suspeito de mais cinco crimes de abuso sexual no Distrito Federal. Destes casos, a Polícia Civil conseguiu confirmar a participação deles em três, sem contar a morte da assistente social. Os investigadores apuram se ele é autor de mais duas ocorrências. Nestes dois casos, as vítimas farão reconhecimento do detido para formalizar a denúncia.
Ao todo, João Marcos tem seis ocorrências em que é apontado como suspeito. Ele foi preso em 3 de setembro, pela Polícia Militar, após uma tentativa de estupro QI 29 do Lago Sul. Horas depois, a Polícia Civil encontrou o corpo de Pedrolina à beira do Lago Paranoá, com sangue e sinais de violência sexual. Ele confirmou que a vítima morta também tinha sido atacada por João. Já preso, ele confessou os dois crimes.
Com o andamento da investigação, a imagem dele foi divulgada e novas vítimas procuraram a delegacia. Todas deram depoimentos semelhantes: o acusado tentou passar a mão nas partes íntimas e estuprar as mulheres. A investigação ainda não está concluída e João Marcos pode ser acusado ou ter a participação excluída de outros casos.
Apuração de feminicídio
João Marcos Vassalo da Silva Pereira, 20 anos, assassino confesso de Pedrolina Silva, 50, é suspeito de mais cinco crimes de abuso sexual no Distrito Federal. Destes casos, a Polícia Civil conseguiu confirmar a participação deles em três, sem contar a morte da assistente social. Os investigadores apuram se ele é autor de mais duas ocorrências. Nestes dois casos, as vítimas farão reconhecimento do detido para formalizar a denúncia.
Ao todo, João Marcos tem seis ocorrências em que é apontado como suspeito. Ele foi preso em 3 de setembro, pela Polícia Militar, após uma tentativa de estupro QI 29 do Lago Sul. Horas depois, a Polícia Civil encontrou o corpo de Pedrolina à beira do Lago Paranoá, com sangue e sinais de violência sexual. Ele confirmou que a vítima morta também tinha sido atacada por João. Já preso, ele confessou os dois crimes.
Com o andamento da investigação, a imagem dele foi divulgada e novas vítimas procuraram a delegacia. Todas deram depoimentos semelhantes: o acusado tentou passar a mão nas partes íntimas e estuprar as mulheres. A investigação ainda não está concluída e João Marcos pode ser acusado ou ter a participação excluída de outros casos.
Apuração de feminicídio
Como o caso de Pedrolina ainda está em apuração, não é possível confirmar se ele será enquadrado como homicídio ou feminicídio. Porém, algumas informações corroboram a tese do feminicídio, como o fato de o acusado conhecer a vítima, ter estuprado e assassinado com o intuito de querer ocultar o crime. Caso seja confirmada a morte com motivação pela condição de mulher de Pedrolina, esse será o 20º feminicídio no ano no DF.
Relembre o caso
No dia 1º de setembro, às 9h36, Pedrolina enviou uma mensagem de áudio à uma amiga, avisando que havia chegado na parada de ônibus da L4 Sul onde iriam se encontrar para irem a um clube. Cerca de seis minutos depois, no entanto, ela foi abordada por João Marcos. Câmeras de segurança de uma universidade flagraram o momento em que ele se aproxima correndo da vítima e os dois entram em uma luta corporal.
Em seguida, ela é arrastada para fora do alcance das imagens até uma área de mata fechada, onde foi morta. O corpo foi encontrado dois dias depois, na beira do Lago Paranoá. Carinhosamente chamada por amigos e familiares de Lina, ela formou-se em Serviço Social em 2017. Para o trabalho de conclusão de curso, pesquisou a violência contra a mulher negra, com foco na lei Maria da Penha. Vizinhos guardam na memória a imagem de uma pessoa calma e dedicada ao trabalho.