O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos acredita que o mau tempo pode ter provocado a queda do helicóptero em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo.
O acidente aconteceu no domingo (04) e matou as quatro pessoas que estavam a bordo. As vítimas eram uma noiva que estava a caminho do casamento, o irmão dela, uma fotógrafa, que estava grávida, e o piloto da aeronave.
O noivo não sabia que a futura esposa chegaria à cerimônia de helicóptero e a esperava no altar, quando foi comunicado sobre o acidente.
No momento da tragédia, chovia em São Lourenço da Serra e havia muita neblina e ventos fortes na região.
O dono do sítio onde aconteceria o casamento, Carlos Eduardo Batista, contou que outras noivas já usaram helicópteros para chegar à festa, mas, quando as condições meteorológicas não estão boas, os voos, geralmente, são suspensos.”Quando deu o horário de chegar a aeronave eu comecei a olhar para o céu, quando deu 20 minutos eu pensei que a aeronave tinha abortado, a noiva tinha voltado para o hangar e aí vem”, disse.
Carlos Eduardo Batista recebeu a informação de que o helicóptero havia caído e foi o responsável por dar a notícia ao noivo e aos convidados.
A queda ocorreu na Estrada da Barrinha, em uma região de mata fechada, próxima à Rodovia Régis Bittencourt, na zona rural de São Lourenço da Serra.
Segundo a Aeronáutica, o helicóptero que caiu é do modelo Robinson 44. A aeronave estava com inspeção válida até 16 de dezembro.
O certificado de aeronavegabilidade estava normalizado e o modelo poderia voar até dia 1º de fevereiro de 2017.
A capacidade máxima do helicóptero, que é de até 3 pessoas, além do piloto, também foi respeitada.
Os destroços da aeronave passarão por perícia em centro de análise da FAB em São Carlos
A Polícia Civil instaurou inquérito de homicídio culposo para apurar se houve imprudência, negligência ou imperícia no acidente.
*Informações do repórter Vitor Brown