Nesta sexta-feira (2), o grupo do G7 concordou em impor um teto de preço ao petróleo russo com o objetivo de reduzir as receitas de Moscou.
No entanto, o nível por barril seria determinado posteriormente “com base em uma série de insumos técnicos” a serem acordados pela coalizão de países que o implementaram, segundo a Reuters.
“Hoje [2] confirmamos nossa intenção política conjunta de finalizar e implementar uma proibição abrangente de serviços que permitem o transporte marítimo de petróleo bruto e produtos petrolíferos de origem russa globalmente”, disseram os ministros citados pela mídia.
De acordo com a agência, a prestação de serviços de transporte marítimo, incluindo seguro e financiamento, só seria permitida se as cargas de petróleo russas fossem compradas no nível de preço ou abaixo do nível “determinado pela ampla coalizão de países que aderiram e implementaram o preço máximo”.
Os ministros também disseram que trabalharão para finalizar os detalhes, por meio de seus próprios processos domésticos, visando alinhá-lo com o início das sanções da União Europeia que proibirão as importações de petróleo russo no bloco a partir de dezembro.
O Kremlin já havia se pronunciado sobre o assunto e disse que o teto do preço desestabilizará o mercado, mas Moscou tem “cenários alternativos”, conforme noticiado.
O G7 é formado por Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos.