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sábado, 23/11/24
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Colômbia e EUA realizarão exercícios militares em conjunto contra o narcotráfico

As autoridades culpam as escalada da violências aos grupos que financiam a produção de cocaína e exportam da Colômbia para os Estados Unidos e a Europa

(crédito: Raul ARBOLEDA / AFP)

Colômbia e Estados Unidos realizarão exercícios militares aéreos e marítimos contra o narcotráfico entre 18 e 21 de setembro no Caribe, informou nesta terça-feira (15/9) a Força Aérea Colombiana (FAC).

O Comando Sul dos Estados Unidos participou no planejamento das manobras que, entre outros objetivos, buscam fortalecer a “neutralização das atividades ilícitas a serviço do crime de narcotráfico internacional”, disse a FAC em um comunicado.

Os exercícios, que foram realizados na área marítima de Coveñas (norte), se juntaram aos trabalhos de “assessoria e treinamento” que uma brigada norte-americana realiza em território colombiano.

Composta por 53 efetivos, o grupo interrompeu suas atividades no começo de julho por uma falha judicial que amparou a reclamação da oposição no Congresso, sob a alegação de que faltava uma autorização do parlamento para o “trânsito de tropas estrangeiras”.

Porém, o governo decidiu retomar as ações da brigada em 20 de julho, por considerar ser óbvio a cooperação dos norte-americanos, apoiando os colombianos na luta contra o narcotráfico.

A forte cooperação entre ambos os países será referendada durante a próxima visita de Mike Pompeo, chefe da diplomacia dos EUA, à Colômbia, durante uma viagem regional que terá início na quarta-feira.

O governo colombiano planeja reforçar sua luta antinarcóticos diante do aumento da violência em alguns pontos do país, onde 218 pessoas já morreram em 55 massacres registrados até agora nesse ano, de acordo com o observatório independente de violência Indepaz.

Desde 11 de agosto, 64 pessoas foram mortas em 15 ataques.

As autoridades culpam as escalada da violências aos grupos que financiam a produção de cocaína e exportam da Colômbia para os Estados Unidos e a Europa.

A Colômbia, por outro lado, acompanha os Estados Unidos em sua ofensiva diplomática e comercial para forçar uma mudança de governo na Venezuela.

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