Cinco majores e um tenente-coronel foram retirados após Fernando de Oliveira Pimenta assumir como corregedor da PM do Estado fluminense.
Os seis exonerados vão trabalhar no departamento pessoal. Entre eles está o chefe da unidade que investigava crimes cometidos nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
Sessenta e dois policiais militares foram presos de julho a setembro deste ano com a equipe agora exonerada à frente dos trabalhos, 588% a mais que as três prisões de policiais no trimestre anterior, de abril a junho, mostra levantamento recente realizado pelo portal G1.
As exonerações ocorrem na semana em que o ministro da Justiça Torquato Jardim declarou em entrevista que “comandantes de batalhão são sócios do crime organizado no Rio”, o que gerou uma tensão institucional entre o governo do Estado e a União.