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Comércio do DF estima alta de 0,63% para Dia dos Namorados, diz pesquisa

Setor se mostra inseguro por causa da crise econômica, afirma Fecomércio.
Levantamento aponta que 58,9% das lojas não devem aumentar estoque.

O comércio do Distrito Federal espera aumento de 0,63% nas vendas para o Dia dos Namorados, aponta pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF), divulgada na manhã desta segunda-feira (1º). De acordo com o levantamento, a baixa expectativa de crescimento do setor se deve à crise econômica do DF e no país.

“A falta de confiança, tanto de empresários quanto de consumidores, o crédito mais caro e restrito, os juros e a inflação mais altos e o alto índice de endividamento da população são os fatores que estão pesando na hora da compra de presentes”, afirma o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana.

O Dia dos Namorados é a terceira data de melhor desempenho do comércio no ano, atrás de Natal e Dia das Mães. No ano passado, a expectativa do setor foi de diminuição de 0,25% nas vendas porque a comemoração coincidiu com o início da Copa do Mundo, afirmou a Fecomércio.

O estudo deste ano mostra que o segmento mais pessimista é o de bolsa e acessórios, que prevê queda de 13,33% nas vendas. Relojoaria/joalheria/ótica e lojas de departamento esperam redução de 6,04% e 5%, respectivamente.

O setor mais confiante é o de restaurantes, que prevê alta de 9,8%. As lojas de artigos para presentes (8,36%) e perfumaria (5,67%) também estão otimistas, aponta a pesquisa.

O levantamente aponta que 58,9% dos comerciantes não pretendem aumentar a quantidade de produtos à venda, enquanto 33,3% disseram que vão aumentar o estoque. Os outros 7,7% disseram que irão diminuir o número de produtos.

Consumidores
A pesquisa mostrou que 79,8% dos clientes entrevistados têm intenção de adquirir algum presente, enquanto 18% declararam que não vão às compras. Os que não souberam responder somam 2,3%. Os produtos mais citados foram roupas, calçados e perfumes. No total, 400 consumidores participaram do estudo.

Fonte:g1

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