As informações teriam sido oferecidas pelo governo russo para apoiar o candidato republicano.
O Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos, comandado pelo Partido Republicano, divulgou milhares de páginas de registros sobre uma reunião em 2016 entre representantes da campanha de Donald Trump e um grupo de russos que prometeu informações comprometedoras sobre sua rival democrata na eleição presidencial, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Mais de 2.500 páginas de testemunhos, notas e declarações foram tornadas públicas sobre o evento.
A reunião de junho de 2016 foi realizada para discutir supostas informações que pudessem incriminar Hillary, que teriam sido oferecidas pelo governo da Rússia para apoiar o candidato republicano. Os participantes disseram publicamente que boa parte da pauta foram as sanções contra a Rússia em resposta a violações aos direitos humanos. O genro de Trump, Jared Kushner, e o então gerente de campanha, Paul Manafort, participaram. Também estavam a advogada Natalia Veselnitskaya, o lobista russo-americano Rinat Akhmetshin, o tradutor Anatoli Samochornov, o empresário Ike Kaveladze e o britânico Rob Goldstone.
O caso também é investigado pelo promotor especial Robert Mueller, que apura a suposta interferência russa na campanha de 2016. Trump e sua equipe negam qualquer conluio e Moscou também rechaça que tenha interferido.