A maior contribuição para a melhora do IE veio das expectativas com a evolução do total de pessoal ocupado nos três meses seguintes
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 2,9 pontos de outubro para novembro, passando de 95,4 para 98,3 pontos, informou nesta quinta-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV) O resultado é o maior desde janeiro de 2014 (100,1 pontos). O avanço em novembro é o quinto consecutivo e aconteceu em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados.
A alta do ICI foi impulsionada pela melhora dos dois subíndices que compõem o indicador: o Índice de Expectativas (IE), que teve acréscimo de 4,2 pontos, para 99,4 pontos, e o Índice da Situação Atual (ISA), que avançou 1,7 ponto, para 97,2 pontos. No segundo semestre até novembro, o IE acumula alta de 7,3 pontos e o ISA, avanço de 10,2 pontos.
A maior contribuição para a melhora do IE veio das expectativas com a evolução do total de pessoal ocupado nos três meses seguintes. O indicador subiu 6,6 pontos, para 99,3 pontos – o maior desde dezembro de 2013 (99,8). Houve aumento da proporção de empresas prevendo aumento do quadro de pessoal, de 15,3% para 19,7% do total, e diminuição da proporção das que esperam redução do total de pessoal ocupado, de 15,7% para 12,3% do total.
No ISA, a principal influência de alta foi do quesito que mede os estoques. O porcentual de entrevistados que considera excessivo o nível de estocagem caiu de 11,3% para 8,7% do total. Já a parcela das que o considera insuficiente ficou estável, ao passar de 4,1% para 4,0% do total.
A FGV também informou que em novembro ante outubro o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,1 ponto porcentual, para 74,2%.