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sábado, 23/11/24
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Congresso se compromete com Guedes a votar propostas da área econômica

Após o Congresso manter a desoneração da folha, ministro pede a líderes do governo no Parlamento o avanço de projetos como as PECs Emergencial e do Pacto Federativo

(crédito: AFP / EVARISTO SA)

A estratégia é retornar à agenda pré-pandemia e acelerar projetos de corte de gastos, como as Propostas de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial e do Pacto Federativo. Além de Guedes, participaram da reunião o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o líder no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO) e o líder na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

De acordo com os líderes, haverá um esforço concentrado para a retomada das votações a partir de 16 de novembro, um dia depois do primeiro turno das eleições municipais. Fazem parte da lista de projetos prioritários, a autonomia do Banco Central (BC), já aprovada no Senado, o marco regulatório do gás, a lei de falências e de cabotagem.

“Pode escrever, será a agenda de volta para o futuro. Será uma resposta do Executivo e do Congresso para estimular a retomada da economia. Faremos esse esforço a partir de 16 de novembro”, garantiu Eduardo Gomes. Segundo o emedebista, existe uma possibilidade de o Congresso suspender o recesso de janeiro para conseguir deliberar todas as pautas.

Reformas

No encontro, que ocorreu por videoconferência, os líderes abordaram com o chefe da pasta econômica a possibilidade de adiantar a tramitação das reformas administrativas e tributárias dentro do Legislativo. Contudo, com o calendário apertado, as duas propostas devem ficar para 2021.

Protocolada no início de setembro pelo governo, a reforma administrativa sequer teve uma comissão especial instalada na Câmara, por onde começará a tramitar. Já a tributária teve os trabalhos da comissão mista prorrogados até 10 de dezembro.

“A pandemia, as convenções partidárias e, depois, as eleições acabaram atrasando os trabalhos. Vou tentar finalizar a tramitação dentro do colegiado, ainda em dezembro, para que, ao menos, a tributária possa abrir o calendário de votações de 2021”, sinalizou o presidente da comissão mista da reforma tributária, senador Roberto Rocha (PSDB-MA)

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