Presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), realizou um sorteio para selecionar três possíveis relatores para o caso
O PSOL solicitou a investigação, alegando que a remoção de Brazão do cargo é necessária para evitar interferências nas investigações. O processo pode resultar na cassação do mandato, mas a decisão final será do plenário da Câmara.
Segundo uma delação premiada do policial militar reformado Ronnie Lessa, Brazão e seu irmão teriam sido os mandantes do crime. O processo no Conselho de Ética pode durar até 60 dias.
Paralelamente, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisa a prisão de Brazão, que ocorreu em março por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A CCJ irá fornecer um parecer sobre se a prisão do parlamentar deve ser mantida ou revogada. A palavra final caberá ao plenário principal da Câmara.
Sorteio do relator para o caso Brazão
O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), realizou um sorteio nesta quarta-feira para selecionar três possíveis relatores para o caso de Brazão.
Os parlamentares sorteados foram Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos – RR). Leur desconsiderou membros do União Brasil no sorteio, partido do qual o político foi expulso.
O presidente do Conselho escolherá um dos parlamentares para conduzir as investigações na próxima semana. Durante a reunião, foi permitido que Brazão acompanhasse o sorteio de forma virtual, mas ele não se manifestou.