Barragem da Mina de Córrego de Feijão, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, se rompeu em 25 de janeiro de 2019
Aos 300 dias de operação ininterrupta das equipes do Corpo de Bombeiros em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi localizado um corpo na área de busca denominada BH1 (Barreira Hidráulica). Ele estava praticamente completo, o que pode facilitar na identificação. Desde a tragédia com a barragem do Córrego do Feijão, da Vale, 254 mortes foram confirmadas e outras 16 pessoas estão desaparecidas. O rompimento da estrutura vai completar 10 meses na próxima semana.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, não é possível, pelo estado de decomposição do corpo, determinar o provável sexo ou idade da vítima. A perícia da Polícia Civil vai analisar se o caso se trata de uma nova identificação. “Como o corpo que foi localizado está praticamente completo, é provável que o número de desaparecidos, que atualmente está em 16, possa ser reduzido após a identificação da vítima pelas equipes da Polícia Civil”, informou a corporação.
“Mais uma vez, o trabalho de inteligência pelos militares do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais para definição de áreas prioritárias foi fundamental na localização de mais essa vítima”, completou a corporação.
Trabalho intenso e com sucesso
Desde de 25 de janeiro, quando a barragem se rompeu, os bombeiros iniciaram os trabalhos de busca. De lá, para cá, não houve interrupção. E a estratégia utilizada pela corporação vem dando certo. Somente em novembro, duas vítimas foram identificadas. Uma delas é Miraceibel Rosa, que era funcionário terceirizado da Vale, e morreu aos 38 anos. Ele foi identificado por meio de exame de DNA. De acordo com a Polícia Civil, ele foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no dia 1° do mês, em um local conhecido como Remanso 03.
Em 14 de novembro foi identificado o corpo de Aroldo Ferreira de Oliveira, de 55 anos, por meio de exame de DNA.