Número de mortes registradas em 24 horas caiu 46,1%; casos tiveram queda de 25,2%. Segundo Secretaria de Saúde, 95,2% dos pacientes estão recuperados.
O Distrito Federal confirmou mais 7 mortes e 615 novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (9). O total de óbitos na capital chega a 3.398 e o de infectados soma 198.807, segundo dados da Secretaria de Saúde.
De acordo com o monitoramento da pasta, houve queda 46,1% no número de mortes registradas em 24 horas. Na quinta-feira (8), eram 13 novos óbitos. O registro de casos caiu 25,2% na mesma comparação.
A Secretaria de Saúde considera que 188.349 pessoas estão recuperadas na capital – 95,2% do total de diagnosticados.
Entre os óbitos, 3.125 vítimas eram moradores do Distrito Federal. As 273 restantes vieram de outras unidades da federação para buscar atendimento.
“Nenhuma das mortes confirmadas nesta sexta ocorreu nas últimas 24 horas”, diz o GDF.
Veja perfil das vítimas confirmadas nesta sexta:
Faixa etária
- 30 a 39 anos: 1
- 40 a 49 anos: 1
- 50 a 59 anos: 1
- 60 a 69 anos: 2
- 70 a 79 anos: 1
- 80 anos ou mais: 1
Residência
- Gama: 1
- Plano Piloto: 1
- Riacho Fundo: 2
- Santa Maria: 1
- Taguatinga: 1
- Novo Gama: 1
Coronavírus no DF
Com 24.519 casos, Ceilândia tem a maior quantidade de diagnósticos da Covid-19 no Distrito Federal. Em seguida, está Taguatinga, que soma 16.459 notificações da doença, e o Plano Piloto, com 15.718 infectados.
Veja casos por região do DF:
Casos de coronavírus por região do DF, em 9 de outubro — Foto: SES-DF/Reprodução
Desmobilização de leitos para Covid-19
Nesta sexta-feira (9), a Secretaria de Saúde DF apresentou, um Plano de Desmobilização dos leitos destinados aos pacientes com o novo coronavírus. De acordo com a pasta, na primeira etapa, serão desmobilizados 71, dos quais 38 são de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 33 de Unidades de Cuidado Intensivo (UCI).
“A taxa de ocupação está em 60,71%, que é ocupação muito confortável pra gente trabalhar com a desmobilização”, disse o secretário de Saúde, Osnei Okumoto.
O DF conta atualmente, segundo com o governo, com 580 leitos para tratamento da doença. No pico da pandemia, a capital do país teve 769 espaços exclusivos, conforme a Secretaria de Saúde.
O planejamento apresentado pelo secretário prevê que a desmobilização dos leitos de UTI “ocorra de foram gradual, obedecendo o intervalo mínimo de sete dias para que seja observado o comportamento e disseminação da doença”.
Uma das unidades que vão deixar de funcionar será o Hospital de Campanha do Estádio Mané Garrincha. Segundo a Secretaria de Saúde, os 173 leitos de enfermaria, 20 de suporte avançado e quatro de emergência serão desativados.
A ocupação caiu 40% desde a segunda quinzena de setembro, de acordo com a pasta. A desativação está marcada para 20 de outubro.