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segunda-feira, 23/12/24
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Criminosos utilizavam plano de saúde para sonegar R$ 26 milhões em impostos

Operação deflagrada pela polícia mirou responsáveis pelo plano de saúde. De acordo com as investigações, a quadrilha utilizava laranjas para cometer o crime

Policiais da DECOR cumpriram nove mandados de busca e apreensão no Lago Sul, Park Sul, Águas Claras e Gama – (crédito: Reprodução/PCDF)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (26/7), uma operação destinada a desarticular um grupo criminoso que utilizava uma operadora de plano de saúde para sonegar impostos.

Os policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Ordem Tributária, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DOT/DECOR), cumpriram nove mandados de busca e apreensão no Lago Sul, Park Sul, Águas Claras e Gama.

De acordo com as investigações, o grupo usava a operadora para sonegar impostos devidos ao Distrito Federal. O esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro era praticado por meio de empresas de fachada relacionadas à prestação de serviços na área de saúde.

A dívida tributária gerada pelo esquema de sonegação atingiu R$ 26,6 milhões. A operadora teve sua inscrição junto à Agência Nacional de Saúde (ANS) suspensa no ano passado.

Laranjas
Os investigadores descobriram que o grupo atuava desde 2017. As empresas de fachada movimentavam quantias muito superiores ao faturamento declarado, tendo como proprietários pessoas “laranjas”.

Os proprietários eram familiares e ex-empregados dos líderes do esquema criminoso. Para a polícia, as empresas de fachada serviam para dificultar o rastreamento e a identificação da origem dos valores obtidos de forma ilícita.

Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e falsidade ideológica.

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