A defasagem do valor-hora e a alteração no sistema de medição do trabalho dos policiais, que desde 2014 precisam comprovar o serviço por meio de planilhas, ajudaram a esvaziar a operação durante a gestão Haddad. Nas Subprefeitura da Sé e da Mooca, por exemplo, a queda na adesão entre janeiro e abril deste ano foi de 39%.
As duas áreas são as que mais enfrentam problemas como comércio de ambulantes, especialmente nos grandes centros comerciais, como a Rua 25 de Março e a Feirinha da Madrugada.
Segundo justificou Haddad no projeto de lei, a correção do valor pago é necessária também porque outros municípios que realizam a mesma ação pagam mais – caso de Taubaté, no interior, onde a hora paga aos praças chega a R$ 28,72. Na capital, o aumento está valendo desde sábado, dia 24, quando a mudança na lei foi publicada no Diário Oficial da Cidade.
GCM
Guardas-civis metropolitanos também têm o “bico oficial” pago pela Prefeitura desde outubro do ano passado, quando foi criada a Diária Especial por Atividade Complementar, a Deac. No caso da GCM, no entanto, o foco da operação é a segurança nas escolas e a limpeza urbana. Na Operação Delegada da GCM, os guardas recebem R$ 20 por hora.