Doença avançou 18,4% desde 2005, e continua com pouca busca por tratamento
A depressão é uma doença muito mais frequente do que você imagina, atingindo cerca de 322 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, ela faz parte da vida de 5,8% da população, o maior índice da América Latina e maior do que a média mundial, de 4,4%. E as mulheres são as mais afetadas: a incidência entre elas é 150% MAIOR QUE ENTRE OS HOMENS.
De acordo com o levantamento da ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), as jovens, as grávidas ou em período pós-parto e as idosas são as mais suscetíveis à doença, que tem como características a TRISTEZA PERSISTENTE, A PERDA DE INTERESSE e a falta de capacidade de realizar atividades cotidianas. Ela ainda traz o risco de desenvolver vícios, comportamentos suicidas, diabetes e problemas cardíacos.
Desde 2005, os índices aumentaram mais de 18,4%, e, apesar de existirem tratamentos efetivos, MENOS DA METADE DAS PESSOAS AFETADAS PROCURAM AJUDA MÉDICA. Em média, apenas 3% do orçamento de saúde dos governos são gastos em saúde mental – e esse percentual pode chegar a 1% em países subdesenvolvidos. Está com os sintomas, ou conhece alguém que esteja? Procure ajuda profissional.