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sexta-feira, 15/11/24
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Deputada distrital Telma Rufino, está prestes a ser expulsa do partido por ser acusada de lavagem de dinheiro

Além de responder a um inquérito na polícia por lavagem de dinheiro, a deputada distrital Telma Rufino é alvo agora de um processo de expulsão dentro do Partido Pátria Livre (PPL). A decisão foi assinada pelo presidente nacional do PPL, Sérgio Rubens de Araújo Torres, e pelo secretário Nacional de Organização da legenda, Miguel Manso.

Enquanto se defende das acusações na Comissão Nacional de Ética do PPL, Telma ficará afastada  por 60 dias das funções partidárias e da vice-presidência do Diretório do Distrito Federal.

A Executiva Nacional do PPL explicou, em nota, que constam “fortes evidências” de envolvimento da parlamentar com o esquema fraudulento de abertura de empresas fantasmas para contrair empréstimo bancário.

A fraude foi desbaratada com a Operação Track, da Polícia Civil, realizada em 30 de abril. Segundo a polícia, foram criadas 55 firmas fantasmas, que, juntas, movimentaram entre R$80 e R$100 milhões de empréstimos com o Banco do Brasil. A investigação suspeita que os valores eram usados no financiamento de campanhas políticas.

Na nota emitida à imprensa, a Executiva Nacional verificou que constam nos autos “fortes evidências de desvio de conduta e favorecimento indevido, demonstradas sobretudo pelas inúmeras gravações telefônicas autorizadas pela justiça”.

Ainda segundo a nota, os indícios expõem a associação de Telma com um dos suspeitos identificado como responsável pelas empresas de fachadas que lesaram o Banco do Brasil com empréstimos fraudulentos. Um das operações chegou ao montante de R$40 milhões.

A decisão unânime foi tomada na Sede Nacional da legenda em São Paulo no último dia 8. Para justificar a possível exclusão da deputada distrital do partido, a Executiva explicou que “a ação de Telma Rufino causa grave prejuízo ao partido”.

Na ocasião, o presidente do PPL-DF, Marco Antonio Campanella, que também é investigado pela polícia, apresentou seu pedido de licença da presidência regional da legenda no DF para cuidar plenamente de sua defesa junto ao processo em curso.

Ex-diretor do DFTrans no governo de Agnelo Queiroz, chegou a ser conduzido por policiais da Corf (Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes), no último dia 30, quando foi deflagrada a Operação Trick.

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