No semi-aberto, ele passa um dia num hotel a cada duas semanas, mas não pode usar sauna, piscina e churrasqueira – será que obedece?
A tomar pela rotina imposta a outros presidiários da Papuda, o deputado Celso Jacob não tem do que reclamar.
Ainda assim, ele foi flagrado tentando entrar na penitenciária com pacotes de biscoito e queilo provolone na cueca. Constrangedor.
Mas Jacob, além de poder sair para trabalhar no Congresso todos os dias, tem direito a passar 24 horas fora do presídio a cada duas semanas.
Nessas ocasiões, ele desfruta do conforto de um hotel em Brasília. Com restrições.
A excelências não pode, por exemplo, usufruir do espaço de lazer disponível a outros hóspedes.
A decisão judicial que estabeleceu direitos e deveres de Jacob no regime semi-aberto impede que ele vá à piscina, use a churrasqueira, a sauna e a academia do hotel.
Mas uma figura que se arrisca a entrar num presídio com guloseimas escondidas em lugares íntimos, imagina o que não faz no clube do hotel, longe da fiscalização da Papuda.