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segunda-feira, 23/12/24
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Deputado que tenta derrubar Roberto Jefferson já foi preso por pistolagem

O deputado estadual alagoano Antônio Albuquerque, um dos autores de ação no Tribunal Superior Eleitoral para afastar o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, do comando da sigla, teve os bens bloqueados sob acusação de usar a verba de gabinete para pagar empréstimos a agiotas.

O parlamentar se associou ao blogueiro Oswaldo Eustáquio e à ex-deputada Cristhiane Brasil, filha de Jefferson, e a um advogado do Podemos, para derrubarem a Direção do PTB e assumir o comando da legenda, em um golpe com aspectos até edipianos (Complexo de Édipo, problema de identificação da filha com a mãe em relação ao amor do pai).

Albuquerque também foi investigado por suspeita de ter mandado matar, na cadeia, o criminoso que tentou assassinar seu filho, o deputado federal Nivaldo Albuquerque.
O parlamentar foi preso pela Polícia Federal em julho de 2008, acusado de crimes de pistolagem. Ele nega as acusações.

Em fevereiro de 2012, “Nivaldinho”, como é mais conhecido o filho do parlamentar, sofreu um atentado quando estava na fazenda Jurema, uma das propriedades de Albuquerque, no município de Limoeiro de Anadia. Segundo testemunhas, quatro homens chegaram a pé e com armas em punho, dizendo serem policiais.

Identificados como integrantes de uma quadrilha, os homens foram presos logo depois, em março daquele ano, na cidade sergipana de Canindé de São Francisco. Apontado como líder do bando e autor dos disparos contra Nivaldo Neto, Anderson Santos da Cruz, 25 anos, conhecido como “Galego”, disse que o atentado foi por vingança.

Em 2016, Nivaldo Neto, na condição de primeiro suplente, assumiu o mandato de deputado federal em substituição a Maurício Quintella, que se licenciou para ocupar o cargo de Ministro dos Transportes no Governo Michel Temer.

“Queria dar na cara dele, como ele fez comigo, dois dias antes, no Parque Ceci Cunha. Mas aí ele reagiu e atirei. Tive a chance de descarregar o revólver nele, mas não queria matá-lo”, disse Anderson, ao ser preso. Em setembro do ano passado, Galego foi morto dentro do sistema prisional alagoano. Segundo as informações policiais, após uma briga com uma gangue rival, ele foi encontrado com uma faca artesanal no pescoço.

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