Os moradores acionaram o Corpo de Bombeiros, mas nenhuma pessoa ficou ferida. Na área rural do Paranoá, um cachorro morreu
O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) registrou, nesta sexta-feira (1°/11), 13 ocorrências envolvendo ataques de abelhas em diversos pontos da capital. A corporação não soube informar o número de pessoas atingidas pelo inseto, mas nenhuma delas ficou em estado grave.
Em um condomínio no Jardim Botânico, um enxame de grande proporção atacou os moradores e alguns animais domésticos. O mesmo se repetiu em Planaltina, em uma casa próxima ao Restaurante Comunitário, na Via WL 1. No Sudoeste, operários trabalhavam na construção de uma escola, no momento em que foram atingidos pelas abelhas. Na área rural do Paranoá, um cachorro morreu pela picada.
Militares do CBMDF foram acionados pelos moradores. Segundo o capitão Wilson Souza Mendes, a corporação segue alguns protocolos de atendimento nesses casos. “As abelhas que estão ferroando, a gente tenta espantar. O primeiro passo é encontrar a abelha-rainha e capturá-la, para saber onde está a colmeia”, explica. Para conter os insetos, o Corpo de Bombeiros utiliza o dióxido de carbono CO%u2082, capaz de congelar as abelhas.
De acordo com ele, a orientação é de que, caso seja perseguido por um enxame, corra no sentido zigue-zague, para dispersar os insetos. “É importante também cobrir o rosto, pois essas regiões, caso seja picada, pode levar até a morte”, ressalta.
Fique atento
Caso seja picado pelo inseto, o primeiro passo deve ser higienizar a região com sabão e colocar gelo ou pomada anti-inflamatória, é o que afirma o dermatologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB) Alessandro Guedes. “Para quem é alérgico, o risco é maior. Nesse caso, deve-se procurar atendimento médico urgente, pois há a possibilidade de gerar uma infecção”, destaca. Segundo o especialista, uma ferroada pode ter as mais variadas reações, como alergia na pele, vergões vermelhos, inchaço nos lábios e olhos e até problemas respiratórios.