19.5 C
Brasília
segunda-feira, 18/11/24
HomeBrasíliaDF tem '50 anos de música', Thaeme & Thiago, Mart’nália e Robson...

DF tem ’50 anos de música’, Thaeme & Thiago, Mart’nália e Robson Nunes

Beatles para crianças, Izabella Rocha, Happy Holi e Tiago Iorc são atrações.
Fim de semana tem Raimundos e Projota, mostra de curtas e sinfonia.

O público do Distrito Federal tem uma série de opções de diversão neste fim de semana. Um dos destaques é o show “50 anos de música”, com Toquinho, Ivan Lins e MPB4. Outros artistas que passam por Brasília são Mart’nália, Dhi Ribeiro, Tiago Iorc, a ex-Natiruts Izabella Rocha,Raimundos, Projota, Thaeme & Thiago e Cleber e Cauan. No teatro, Robson Nunes apresenta AfroBege e últimos dias de “Kalo – Os filhos do vento”, da Cia Os Buriti.

A capital tem ainda “Beatles para crianças”, “Happy Holi”, “Rock na Ciclovia”, “Mostra de Curtas Paranoá”, “Uma Sinfonia Diferente”, com 20 cantores autistas no palco, mostra de dança no Conic, exposição de Auguste Rodin no TCU, Pererê de Ziraldo na Caixa Cultural e repente na Casa do Cantador, em Ceilândia.

Música
A sexta-feira começa com um concerto especial. “Uma Sinfonia Diferente” é a primeira atração do fim de semana no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 19h. No palco, 20 crianças sob direção da musicoterapeuta Ana Carolina Steinkopf. No repertório, canções infantis, composições de nomes como Cidade Negra, Queen e Monique Kessous.

Reco do Bandolim & Grupo Choro Livre encerram nesta sexta a temporada de shows no Clube do Choro. O músicos sobem ao palco às 21h para apresentar um CD com um repertório de clássicos da MPB que exaltam o Brasil e o povo brasileiro.
Para fãs de sertanejo, a noite tem dois shows em destaque. No Capella Lounge, em Taguatinga, Thaeme & Thiago, cantam sucessos como “Nunca foi ex”, “Pra ter você aqui”, “O que acontece na balada” e “Amor apertado”.

Ivan Lins, integrantes do MPB4 e Toquinho, que apresentam o show 50 anos de música no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (Foto: Liga Entretenimento/Divulgação)
Ivan Lins, integrantes do MPB4 e Toquinho, que apresentam o show “50 anos de música” no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília

Na Bamboa, o público confere shows de Rick & Rangel e Roni & Ricardo. A primeira canta faixas de seu álbum mais recente, o CD “Pen drive de modão”, como a faixa-título, e sucessos de Jorge & Matheus e Wesley Safadão. A segunda canta composições de “Que chorava amor” e canções como “Festa do Facebook” e “Volta para quem te ama”.

Na Casa do Cantador, em Ceilândia, acontece a “Sexta do repente” a partir das 20h. Entre as atrações está a dupla de cantadores Chico de Assis e João Santana. O evento tem entrada franca.

As cantoras Renata Jambeiro, Daniella Mercury e Dhi Ribeiro cantam em ato pela paz pela chegada da tocha olímpica em Brasília (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília)
A cantoras Dhi Ribeiro (de amarelo), atração em
show com Mart’nália na Aruc neste sábado

No sábado, Toquinho, Ivan lins e o grupo MPB4 comemoram 50 anos de carreira com um show no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 21h. O espetáculo “50 anos de música” tem partes em que os músicos se apresentam juntos, em “duplas” ou sozinhos.

O repertório tem composições como “Apesar de você”, “Tarde em Itapuã”, “O pato”, “A casa”, “O caderno”, “Amor em paz”, “Sou eu” e “Deixa eu dizer”. Toquinho interpreta sucessos como “Aquarela”, “Samba de Orly”, “Como dizia o poeta” e “Bachianinha nº 1”.

Ivan Lins interpreta canções como “Dinorah”, “Começar de novo”, “Depende de nós”, “Abre alas” e Madalena”. O MPB4 interpreta músicas como “Amigo é pra essas coisas”, “Roda viva”, “Yolanda”, “Cálice”.

Fãs de samba podem comemorar o centenário do gênero com shows de Mart’nália e Dhi Ribeiro na Aruc, às 22h. A filha de Martinho da Vila canta o show “Misturado”, com elementos de outros ritmos musicais. Na voz e na percussão, a artista é acompanhada por Humberto Mirabelli (violão e guitarra), Rodrigo Villa (baixo), Menino Brito (percussão e cavaco), Macaco Branco (percussão) e Raoni Ventanape (percussão).

Cantora Mart'nália encerrou a Virada Cultural com o show 'Misturado' (Foto: Emerson Ferraz)
A cantora Mart’nália, que apresenta o show ‘Misturado’

“Os shows em Brasília sempre são especiais. O brasiliense tem muita energia, canta e dança junto, até o último acorde. Um lugar mágico e especial para mim”, diz Mart’nália.

Antes dela, Dhi Ribeiro canta o mais tradicional samba do Rio, o afoxé, o samba de roda da Bahia e a diversidade cultural e musical tão típicas da mistura brasiliense. No repertório, canções de grandes compositores do samba, como Noca da Portela e João Nogueira, entre outros.

“Como é uma homenagem aos 100 anos de samba, queremos homenagear essas grandes figuras que mantiveram a chama do gênero acesa e são nossas referências musicais”, diz Dhi. Ela é acompanhada por Félix Jr (violão), Dudu Hermógenes (cavaquinho), Emanuel Santos (cavaquinho), Adil Silva (trombone), Manga Vieira (bateria) e Ítalo Silva e Alexandre Cidade (percussão).

Banda Raimundos se apresenta no Sesc Piracicaba (Foto: Patrick Grosner)
A banda Raimundos, que toca na “Calourada”, festa na UnB que também tem Projota

No Centro Comunitário da UnB acontece a festa “Calourada”, com shows de Raimundos, Projotae outros grupos e DJs a partir das 22h. São três palcos com atrações de diversos estilos, como sertanejo, funk, pop e música eletrônica.

No Clube do Choro, a cantora Izabella Rocha comemora 20 anos de carreira com show de lançamento do CD “Gaia”. Conhecida inicialmente como vocalista no Natiruts – na época ainda chamado de Nativus – a artista sobe ao palco às 21h.

Izabella Rocha e Bruno Dourado, integrantes do grupo Innatura (Foto: Reprodução/TV Globo)
Izabella Rocha ao lado de Bruno Dourado; cantora
lança CD no Clube do Choro de Brasília

O estacionamento do ginásio Nilson Nelson vira palco neste sábado do maior festival de música e cores do mundo, o “Happy Holi”. A festa começa às 14h e traz como novidade a “Happy Holi extreme edition”, um parque de diversões para deixar o evento mais divertido e surpreendente.

A programação tem artistas do hip hop nacional a música eletrônica, como Simple Jack, Felguk, Tom, WAO, Lyopack e Thascya. Criado em 2014, o Happy Holi foi inspirado no Holi indiano. Durante o festival, o público é convidado a se vestir de branco e se preparar para uma explosão de cores. na entrada do evento, todos recebem o Zim, o pacote com pó colorido. A ideia é colorir e deixar-se colorir por uma imensidão de cores vibrantes.

O sábado da Bamboa tem a dupla Cleber & Cauan com show de sertanejo romântico. O público pode ver os músicos apresentando o primeiro DVD da carreira, “Sonho”, lançado em agosto deste ano. As canções “Briga de casal”, “To com pena de você”, “Separados de aparência” e “Onde há fumaça, há fogo” estão no setlist.

Antes deles, Wilian & Marlon unem o swing baiano e o sertanejo. O repertório tem clássicos da dupla como “Eu já sabia” e “Largou o namorado” e as mais recentes como “Mil vezes pior” e “E era eu”.

Para crianças de todas as idades, o Teatro dos Bancários recebe cinco apresentações entre sábado e domingo do espetáculo “Beatles para crianças”. O show tem alguns dos principais sucessos dos Fab4, como “Yellow submarine”, “Ally ou need is love”, “Let it be”, “Blackbird”, “Twist and shout” e “Hey Jude” a partir das 17h nos dois dias.

É a primeira vez do espetáculo infantil na capital federal. Dinâmico e interativo, o show começa no telão de LED com uma animação que mostra as fases do quarteto de Liverpool em desenho animado. Na saída, a banda presenteia cada criança com o certificado de “primeiro show de rock da vida”.

Tiago Iorc (Foto: Rafael Trindade/Divulgação)
O cantor Tiago Iorc

No domingo, o cantor Tiago Iorc – brasiliense de nascimento e sucesso em todo o país e também no Japão e na Coreia do Sul – se apresenta no Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, às 20h. No repertório, músicas de “Troco likes” e sucessos como “Me espera”, parceria com Sandy, “Amei te ver” que tem clipe com Bruna Marquezine, “Coisa linda” e “Chega pra cá”.

O cantor Michael Jackson (Foto: Divulgação)
O cantor Michael Jackson

Indicado ao “Prêmio Multishow de 2016” na categoria “melhor cantor”, o artista tem recente parceria também com o cantor e compositor Humberto Gessinger. A música “Alexandria” tem feito parte dos shows da nova turnê do eterno líder dos Engenheiros do Hawaii.

Também no domingo, estacionamento 4 do Parque da Cidade recebe o evento “Rock na Ciclovia”, com atrações musicais e opções de food trucks. O evento começa às 12h e a entrada é franca.

O teatro do Sesc de Ceilãndia recebe nesta sexta e sábado a peça musical “I’ll be there”, uma homenagem a Michael Jackson. Com direção artística de Célia Porto, o espetáculo convida o público a dançar, cantar e se emocionar com as músicas do “Rei do pop”. A entrada é 1 kg de alimento não-perecível.

Elenco da peça Gata em telhado de zinco quente, em cartaz até 9 de outubro no CCBB de Brasília (Foto: Ronaldo Gutierrez/Divulgação)

Elenco da peça “Gata em telhado de zinco quente”

Teatro
A atriz Bárbara Paz é a “Maggie Pollit” da adaptação de “Gata em telhado de zinco quente”, em cartaz a partir deste fim de semana no Centro Cultural Banco do Brasil. A peça fica em cartaz de quinta a domingo até 9 de outubro.

A trama gira em torno de uma família obcecada pela herança de um patriarca do sul dos Estados Unidos, que sofre de um câncer terminal. O “Paizão”, vivido por Zécarlos Machado recebe a “Mãezona”, os filhos e as mulheres deles para a comemoração de 65 anos de vida.

Um dos filhos é Brick, ex-astro de futebol americano que sofre com o alcoolismo e com um casamento infeliz, sem filhos. A mulher dele é Maggie, que ama o marido, mas não é correspondida.

.

Os atores Zécarlos Machado e Bárbara Paz, que encenam o espetáculo Gata em telhado de zinco quente, em cartaz até 9 de outubro no CCBB de Brasília (Foto: Ronaldo Gutierrez/Divulgação)
Os atores Zécarlos Machado e Bárbara Paz, que encenam o espetáculo “Gata em telhado de zinco quente”, em cartaz até 9 de outubro no CCBB de Brasília

Durante as festividades, em um dia de calor intenso, a ambição pela fortuna do Paizão desencadeia uma série de conflitos, com intimidades reveladas e situações surpreendentes aos envolvidos. O “Big Daddy” desconhece a doença que tem, e Maggie acredita que o marido bebe por causa do pai.

Cena de Kalo – Os filhos do vento, da Cia Os Buriti de teatro; peça é atação na área externa do CCBB de Brasília (Foto: Thiago Sabino/Divulgação)
Cena de Kalo – Os filhos do vento, da Cia Os Buriti de teatro; peça é atação na área externa do CCBB de Brasília

A Cia Os Buriti apresenta o último fim de semana do espetáculo de dança e teatro “Kalo – Os filhos do vento” no CCBB. A peça está em cartaz no sábado, às 19h e 20h30, e no domingo, às 19h, desta vez no Pavilhão de Vidro.

A trama apresenta a jornada de Suki, uma cigana contadora de histórias que quer salvar a memória de seu povo. Baxt, a sorte do povo cigano, é um fantasma que a acompanha. Eles viajam juntos e transitam no tempo e espaço entre dois mundos: o real e o imaginário.

O ator Robson Nunes, conhecido por ter vivido no cinema o papel de Tim Maia quando jovem apresenta o espetáculo AfroBege neste sábado e domingo no Teatro Brasília Shopping. Com diversos trabalhos na TV e no cinema, o ator mostra ao público diversas experiências pessoais, incluindo situações em que ele foi vítima de preconceito, fato transformado em piada sob o olhar irônico e o bom humor.

O ator Robson Nunes, que apresenta o espetáculo AfroBege no Teatro Brasília Shopping neste sábado e domingo (1º e 2) (Foto: Ricardo Venturini/Divulgação)
O ator Robson Nunes, que apresenta o espetáculo AfroBege no Teatro Brasília Shopping neste sábado e domingo

Os textos de stand up comedy tê, a companhia de personagens como o galante cobrador Geilson, ensinando técnica de conquista, e o rapper Mano Bráulio mandando um “salve” para todos os manos e minas. A

Outro atuação de destaque do artista é como apresentador infanto-juvenil no Disney Channel, mas o espetáculo é para outro tipo de público. “AfroBege é para os pais, que poderão curtir uma noite muito divertida”, diz Nunes.

Teatro de animação
Termina neste fim de semana a “Temporada Funarte de Teatro de Animação” com os espetáculos “Inventos alegres do vovô”, da Cia. Jorge Crespo, e “A história do balão vermelho”, do grupo Celeiro das Antas. Os dois espetáculos são atrações na sala Plínio Marcos, da Funarte.

Boneco que faz parte da peça Inventos alegres do vovô, em cartaz na Temporada Funarte de Teatro de Animação, em Brasília (Foto: Paulo Rodrigues/Divulgação)
Boneco que faz parte da peça Inventos alegres do vovô, em cartaz na Temporada Funarte de Teatro de Animação, em Brasília

Durante um mês, a Funarte e a Torre de TV receberam 30 espetáculos com o melhor do teatro de bonecos de todas as regiões brasileiras. “Os grupos mostraram em Brasília um panorama de técnicas e linguagens do teatro de animação, oferecendo à comunidade do Distrito Federal uma programação de alta qualidade”, afirma o coordenador do evento, Marco Augusto.

“Inventos alegres do vovô” fica em cartaz às 10h e 16h de sexta. O vovô mostra alguns de seus novos inventos, como a “panela elementar”, criada para preparar o mais puro alimento para o ser humano. O espetáculo traz o recurso da lanterna mágica.

O espetáculo sobre o balão vermelho traz o personagem principal inseguro e inquieto, desconhecendo que pode voar. Com toda sua pureza e ingenuidade, parte em busca da realização de um sonho e faz com que sua própria história aconteça.

Cinema
A primeira edição da Mostra Curtas Paranoá exibe seis produções cinematográficas do DF às 19h de sábado no Centro de Cultura e Desenvolvimento da região (Cedep). O evento é um realização independente do diretor Januário Jr., que gravou o primeiro curta-metragem da carreira no Paranoá. A entrada é 1 kg de alimento não perecível.

Cena do filme 'A vida tem dessas coisas', de Januário Jr., organizador da Mostra Curtas Paranoá (Foto: Divulgação/Vladimir Cabral)

Cena do filme “A vida tem dessas coisas”, de Januário Jr., organizador da “Mostra Curtas Paranoá”

Para Januário, a mostra é uma forma de dar visibilidade a produções independentes que não conseguem espaço em grandes festivais. O curta dele concorreu ao processo seletivo da Mostra Brasília para o 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

Diretor e roteirista do curta-metragem 'A vida tem dessas coisas', Januário Jr. (Foto: Divulgação/Vladimir Cabral)
Diretor e roteirista Januário Jr, incentivador de
mostra de curtas

“A intenção é que seja uma mostra complementar ao Festival”, afirma o diretor. Januário pretende fazer edições anuais do evento, com programações mais extensas, uma categoria competitiva, oficinas e debates. “Quero mostrar para a galera que é possível produzir filme por aqui.”

Quatro curtas produzidos no DF com duração entre 15 e 25 minutos serão exibidos pela primeira vez em público na categoria principal: “A vida tem dessas coisas”, “#Ocupação”, “À margem do universo” e “O último Natal”.

Outros dois participam como convidados: “À flor da pele”, de 4 minutos de duração, e “Conexão”, produzido por alunos do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental 602, no Recanto das Emas. Em dois minutos, o filme narra uma história de bullying no ambiente escolar.

Exposições
“Mais brasileira das histórias em quadrinhos”, a Turma do Pererê é tema de exposição na Caixa Cultural de Brasília de 21 de setembro a 27 de novembro. Para o criador, Ziraldo, a obra é mais do que uma diversão para crianças. “A gente queria passar o recado, com um personagem nacionalista, com muita história, nossa resposta ao capitalista, contra o imperialismo”, diz o cartunista.

O cartunista Ziraldo desenha o Pererê, um de seus principais personagens, que é tema de exposição na Caixa Cultural de Brasília (Foto: Flavio Silva/Divulgação)
O cartunista Ziraldo desenha o Pererê, um de seus principais personagens, que é tema de exposição na Caixa Cultural de Brasília

A mostra “Pererê do Brasil” pode ser vista gratuitamente de terça a domingo, das 9h às 21h. São 43 capas da revista Pererê, publicada em “O Cruzeiro”, entre 1960 e 1964, e as 10 capas da revista “A Turma do Pererê”, em circulação entre 1975 e1976.

Para Ziraldo, o Pererê foi um personagem que refletiu um pouco do espírito dos anos 1960, um período rico para a cultura no Brasil e no mundo. “Os anos 1960 foram fantásticos, foi o começo do meio do século”, declara.

A Turma do Pererê representa o folclore brasileiro com um saci (Foto: Divulgação)
A Turma do Pererê representa o folclore brasileiro com um saci

Um dos destaques da exposição na Caixa é a capa da edição de maio de 1964, que seria lançada caso a publicação fosse adiante. “Nessa exposição tem a capa de maio pronta. Só não tem a história.

As capas eram feitas com mais antecedência. Eu me lembro disso como uma coisa muito boa. Era divertido, toda essa nossa utopia. Depois a gente foi preso, mas aí já era o Pasquim”, diz Ziraldo aos risos.

A Turma do Pererê surgiu na década de 1960 (Foto: Divulgação)
A Turma do Pererê

Todas as obras da mostra foram restauradas e ampliadas. O público também pode ver revistas originais em vitrines protegidas por vidros. Outras peças, como pranchas com desenhos, também originais, livros, cartilhas e outros produtos e mídias com a Turma do Pererê também estão no evento.

Em comemoração pelos 400 anos da morte do escritor Miguel de Cervantes, o instituto que leva o nome dele em Brasília promove diversas atividades culturais.

Um dos programas de destaque é a exposição “Quixote, a loucura de viver”, da artista plástica espanhola Ima Montoya. A mostra fica em cartaz até 31 de outubro e contém 15 óleos sobre tela retratando uma visão contemporânea do universo de Dom Quixote.

A exposição foi preparada especialmente para o Instituto Cervantes. A pintora traz uma abordagem diferente das imagens pré-estabelecidas das figuras criadas para a história de Dom Quixote de la Mancha – com um olhar da artista para um personagem imerso no século 21. “Quero que tirem Quixote da estante de leitura e o vejam em um pub, ferido, com os olhos brilhantes e cheio de paixão”, diz Ima.

Quadro Pelea Nocturna, de Ima Montoya, em exposição no Instituto Cervantes de Brasília (Foto: Instituto Cervantes/Divulgação)
Quadro “Pelea Nocturna”, de Ima Montoya, em exposição no Instituto Cervantes de Brasília

Um dos maiores escultores de todos os tempos, o francês Auguste Rodin é tema de exposição na galeria Marcantonio Vilaça, no Tribunal de Contas da União (TCU). A programação pode ser vista até 5 de novembro, de terça a sábado, das 9h às 19h.

A mostra “O despertar modernista” é dividida em dois segmentos. No primeiro há 14 esculturas, sendo quatro originais do artista e dez cópias em resina, autorizadas pelo Museu Rodin, em Paris. A exposição tem também fotografias do artista.

Escultura As sereias, de Auguste Rodin; obra está em exposição no TCU, em Brasília (Foto: Daniel Pinho/Divulgação)

Obras do artista Michael Wesely que fazem parte da mostra Zeitgeist, no CCBB de Brasília

O segundo ambiente tem fotografias, com peças vindas do museu europeu e outras da Pinacoteca de São Paulo. São 36 peças selecionadas para informar o espectador sobre a vida e a obra do artista.

Vai ser possível conhecer mais de perto o cotidiano de Rodin em seu ateliê e seu método de trabalho – Rodin desenhava suas peças, esculpia em formato menor, fazia os moldes em gesso e depois seus assistentes se incumbiam de ampliá-las em outros materiais.

A exposição “Zeitgeist – A arte da nova Berlim”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, mostra um panorama da recente cena artística da capital alemã. O público pode conferir o evento até 12 de outubro. São obras de 29 artistas, entre pinturas, performances, fotos, videoarte, instalações, palestra e até festas, com o melhor da noite da cidade europeia.

Quadro Enclosure, de Thomas Florschuetz, em exposição na mostra Zeitgeist, no CCBB, em Brasília (Foto: Eduardo Eckenfels/Divulgação)
Quadro “Enclosure”, de Thomas Florschuetz, em
“Zeitgeist”

Um dos objetivos da exposição é mostrar como se formou a cena cultural alemã depois da queda do Muro de Berlim, em 1989. A exposição trata da “reinvenção” da cidade e da transformação da vida improvisada dos anos 1990 até os dias atuais.

Entre o “caos aparente e a febre criativa”, Berlim vê surgir uma consistente produção artística, que acaba influenciando nomes de diversas vertentes do mundo todo.

O nome “zeitgeist” – espírito de uma época – é um conceito que usa um acontecimento como significativo para se compreender um período, “a partir do qual a arte, a cultura e as relações humanas evoluem”.

O Centro Cultural Banco do Brasil recebe até 24 de outubro a exposição “Horizontes da arte na América Latina e Caribe”, com 60 obras de 19 países. A mostra pode ser vista gratuitamente de quarta a segunda, das 9h às 21h.

Quadro Paisaje nocturno, do artista mexicano Diego Rivera; obra está em cartaz na mostra Horizontes da arte na América latina e Caribe, em cartaz no CCBB do DF (Foto: Colección Instituto de Bellas Artes do México)
Quadro “Paisaje nocturno”, do artista mexicano
Diego Rivera

O público pode ver trabalhos de nomes como os brasileiros Di Cavalcanti, Tomie Ohtake e Cícero Dias, os uruguaios M. de Vita, Vicente Martin, Costigliolo e Rafael Damiani, o cubano Alexandre Lobaina, o jamaicano Marvin Ferguson, o guatemalteca Elmar Rojas, os haitianos Frank Etienne e Bernard Sejourne, o salvadorenho Fernando Llort, a hondurenha Leticia Banegas e o muralista mexicano Diego Rivera.

Segundo os organizadores, o objetivo é “quebrar o paradigma do extremo desconhecimento mútuo”. A exposição foi concebida com o intuito de apresentar ao público brasileiro um recorte da poética dos países das regiões.

A exposição traz obras de acervos das representações diplomáticas que estão em Brasília e peças disponibilizadas pelos governos dos países.

São pinturas, gravuras e desenhos divididos em três eixos: “Das coisas”, com inventários do mundo; “Do horizonte”, com as paisagens; e “Dos retratos”, com rostos, corpos e suas marcas.

Quadro Las coles, de José Clemente Orozco, em exposição na mostra Horizontes da arte na América Latina e Caribe, no CCBB de Brasília (Foto: Museo Carrillo Gil/Instituto de Bellas Artes do México)
Quadro Las coles, de José Clemente Orozco, em exposição na mostra “Horizontes da arte na América Latina e Caribe”, no CCBB de Brasília

 

 

 

 

Mais acessados