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segunda-feira, 18/11/24
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DF tem ‘Dança dos signos’, luau com Titãs, festa Zeitgeist e Rodin; veja

Capella tem João Bosco & Vinícius; Ulysses Guimarães recebe ‘Hermanoteu’. Mostra traz 60 obras de 19 países; ‘Pérola’ debate negro no cinema no CCBB.

Nova formação do Titãs, com Branco Mello, Sérgio Britto, Mário Fabre, Tony Bellotto e Beto Lee (Foto: Silmara Ciuffa/Divulgação)
Nova formação do Titãs, com Branco Mello, Sérgio Britto, Mário Fabre, Tony Bellotto e Beto Lee
(Foto: Silmara Ciuffa/Divulgação)

O fim de semana no Distrito Federal tem a Oficina dos Menestréis revivendo a peça “Dança dos signos”, de Oswaldo Montenegro. Outras atrações são o luau dos Titãs no Iate Clube, os sertanejos Roniel & Rafael e João Bosco & Vinicius no Capella e o festival de música instrumental em Planaltina.

A companhia de teatro Os Melhores do Mundo com “Hermanoteu” no Ulysses Guimarães e a festa “Espírito do tempo” trazendo a noite de Berlim para a mostra Zeitgeist. O escultor Auguste Rodin é tema de mostra no TCU. No CCBB, a exposição “Horizontes da arte na América Latina e Caribe” tem 60 obras de 19 países.

Música
Pela primeira vez na capital sem o cantor e multi-instrumentista Paulo Miklos, os Titãs fazem um luau às margens do Lago Paranoá, no Iate Clube. A festa acontece nesta sexta às 21h.

A sexta marca o início do “Circuito Instrumental Itinerante”, na Praça do Museu de Planaltina. O circuito tem participação dos Irmãos Saúde, da sanfoneira Dona Gracinha e da Orquestra Marafreboi. O evento é gratuito.

A dupla João Bosco e Vinicius canta sucessos no palco do Ribeirão Rodeo Music 2015 (Foto: Gustavo H/Divulgação)

O Capella Lounge, em Taguatinga, recebe nesta sexta um show com a dupla Roniel e Rafael, que lança CD em comemoração aos 20 anos de carreira. A festa tem também Jhony & Rahony, Só Pra Xamegar, Rogério & Matheus e Paulla & Paolla.

No sábado, a principal atração da casa é a dupla João Bosco & Vinícius, uma das principais do sertanejo universitário. Eles cantam sucessos como “Chora me liga”, “Sorte é ter você” e “Tarde demais”. Do novo trabalho, o repertório tem “Estrada de chão”. O sertanejo continua em alta no evento com o show da dupla Zé Marco & Miguel, de Brasília.

Digão, dos Raimundos, circula pelos bastidores do Planeta Atlântida (Foto: Rafaella Fraga/Gshow)

No projeto “Na Praia”, atrás da Concha Acústica, acontece “happy hour” com O Bando na sexta. No sábado, o evento é a “praia do rosa”, com a dupla sertaneja Matheus & Kauan – lançando DVD “Na praia”. No domingo, a atração do “Som na praia” é o guitarrista e cantor Digão, dos Raimundos.

Teatro
“A dança dos signos” é um espetáculo de Oswaldo Montenegro que estreou em 1982, no Rio de Janeiro. A montagem faz um passeio pelos 12 signos do zodíaco, com magia, alegria e arte e comemora os 21 anos desde que a Oficina Dos Menestréis executou a peça em Brasília.

O espetáculo está em cartaz no Teatro Oi Brasília entre sexta e domingo, às 21h, e tem direção de Deto Montenegro. No palco, 22 menestréis cantam, dançam e atuam com muita arte e humor.

Apresentação da peça Hermanoteu na Terra de Godah (Foto: Os Melhores do Mundo/Divulgação)

No Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a atração é a companhia “Os Melhores do Mundo”, com o espetáculo “Hermanoteu na Terra de Godah”. A peça é encenada no sábado, às 21h, e no domingo, às 20h.

O espetáculo foi inspirado na história de um hebreu da Pentescopeia, que viveu durante a época do antigo testamento da Bíblia. Hermanoteu recebe a missão de guiar o próprio povo à Terra de Godah. A jornada não é fácil e sai da cronologia história contada nas páginas bíblicas, com cenas como a abertura do Mar Vermelho.

O ator Rodrigo Capella, que apresenta o espetáculo Não recomendado para a sociedade, em cartaz no Brasília Shopping neste sábado e domingo (20 e 21) (Foto: Casa de Artistas/Divulgaçã

O humorista Rodrigo Capella conta suas experiências como pai de primeira viagem no espetáculo “Não recomendado para a sociedade”, em cartaz neste sábado e domingo no Teatro Brasília Shopping.

Durante a peça, Capella fala sobre os momentos curiosos, de carinho, situações inusitadas e memoráveis, conflitos e até instantes traumatizantes. O humorista se abre para o público e apresenta as vivências de um homem solteiro, independente e baladeiro, mas com a responsabilidade de cuidar de uma vida.

Cinema
Primeira atriz negra a encenar um espetáculo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e também a protagonizar uma novela na TV brasileira, Ruth de Souza é a grande homenageada da mostra “Pérola negra”, em cartaz até 29 de agosto no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), de Brasília. O festival exibe 25 obras entre produções cinematográficas e participações na TV.

A atriz Ruth de Souza ao lado da escritora Carolina Maria de Jesus, na Favela Canindé, em São Paulo, em 1961 (Foto: Acervo Ruth de Souza/Acervo Pessoal)

No sábado, o festival exibe participações da artista nos programas “Dama da TV”, “Heróis de todo mundo – episódio Carolina de Jesus”, “Favela – A vida na pobreza” e “Espelho”, às 16h. Em seguida, acontece a masterclass “O negro no cinema brasileiro” e o filme “Terra é sempre Terra”. A programação do domingo tem a exibição dos filmes “Pureza proibida”, às 16h, “O assalto ao trem pagador”, às 18h, e “Jubiabá”, às 20h.

xFoto que faz parte da série de exposições pelo Mês da Fotografia no Distrito Federal (Foto: Joedson Alves/Divulgação)

Exposições
O DF recebe até 31 de agosto um circuito de exposições para comemorar o mês da arte de registrar imagens. Com o tema “A vida – Uma celebração da fotografia”, o evento é realizado no Museu da República e nas unidades do Sesc da 504 Sul, 913 Sul, Ceilândia e Gama. O programa uma parceria entre o Coletivo Fotográfico Lente Cultural e o Sesc.

Uma das exposições acontece no Museu Nacional da República. A “Coletiva de Fotógrafos do Centro-Oeste” tem 102 fotos selecionadas entre 570 imagens de 218 autores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. Durante a noite, as fotos são projetadas na cúpula do museu (veja toda a programação na página do festival).

Escultura As sereias, de Auguste Rodin; obra está em exposição no TCU, em Brasília (Foto: Daniel Pinho/Divulgação)

Um dos maiores escultores de todos os tempos, o francês Auguste Rodin é tema de exposição na galeria Marcantonio Vilaça, no Tribunal de Contas da União (TCU). A programação pode ser vista até 5 de novembro, de terça a sábado, das 9h às 19h.

A mostra “O despertar modernista” é dividida em dois segmentos. No primeiro há 14 esculturas, sendo quatro originais do artista e dez cópias em resina, autorizadas pelo Museu Rodin, em Paris. A exposição tem também fotografias do artista.

O segundo ambiente tem fotografias, com peças vindas do museu europeu e outras da Pinacoteca de São Paulo. São 36 peças selecionadas para informar o espectador sobre a vida e a obra do artista.

Vai ser possível conhecer mais de perto o cotidiano de Rodin em seu ateliê e seu método de trabalho – Rodin desenhava suas peças, esculpia em formato menor, fazia os moldes em gesso e depois seus assistentes se incumbiam de ampliá-las em outros materiais.

Obra Le velle di Scampia, de Tobias Zielony, atração da exposição Zeitgeist, no CCBB de Brasília (Foto: Eduardo Eckenfels/Divulgação)

A exposição “Zeitgeist – A arte da nova Berlim”, em cartaz no CCBB, tem nesta sexta-feira aprimeira das três festas previstas para o evento, que acontece até 12 de outubro. “Espírito do tempo” pode ser conferida das 21h às 3h e tem DJ, VJ, performance Standard Time do artista Mark Formanek e a performance Temporary Tattoo do artista Marc Branderburg.

A festas ocorrem aos moldes de eventos típicos da noite berlinense, com performances, vídeos e fotografias. O segundo evento do tipo está prevista para 16 de setembro; e a terceira, no encerramento, em 12 de outubro.

Espaço da mostra Zeitgeist, com instalação de Mark Formanek, em cartaz no CCBB de Brasília (Foto: Julia Lanari/Divulgação)

A exposição “Zeitgeist – A arte da nova Berlim” oferece um panorama da recente cena artística da capital alemã. A exposição tem obras de 29 artistas, entre pinturas, performances, fotos, videoarte, instalações, palestra e até festas, com o melhor da noite da cidade europeia.

O público pode ver a mostra de quarta a segunda, das 9h às 21h, e a entrada é gratuita. A abertura aconteceu em 27 de julho. O primeiro programa especial foi a palestra do fotógrafo e host (anfitrião) do clube Berghain, Sven Marquardt. A atividade teve participação do curador da exposição, Alfons Hug.

Um dos objetivos da exposição é mostrar como se formou a cena cultural alemã depois da queda do Muro de Berlim, em 1989. A exposição trata da “reinvenção” da cidade e da transformação da vida improvisada dos anos 1990 até os dias atuais.

Entre o “caos aparente e a febre criativa”, Berlim vê surgir uma consistente produção artística, que acaba influenciando nomes de diversas vertentes do mundo todo.

Sala Clube Berlim, que faz parte da exposição Zeitgeist, no CCBB de Brasília (Foto: Janaina Miranda/Estúdio Alecrim/Divulgação)

O nome “zeitgeist” – espírito de uma época – é um conceito que usa um acontecimento como significativo para se compreender um período, “a partir do qual a arte, a cultura e as relações humanas evoluem”.

O Centro Cultural Banco do Brasil recebe até 24 de outubro a exposição “Horizontes da arte na América Latina e Caribe”, com 60 obras de 19 países. A mostra pode ser vista gratuitamente de quarta a segunda, das 9h às 21h.

Quadro Paisaje nocturno, do artista mexicano Diego Rivera; obra está em cartaz na mostra Horizontes da arte na América latina e Caribe, em cartaz no CCBB do DF (Foto: Colección Instituto de Bellas Artes do México)

O público pode ver trabalhos de nomes como os brasileiros Di Cavalcanti, Tomie Ohtake e Cícero Dias, os uruguaios M. de Vita, Vicente Martin, Costigliolo e Rafael Damiani, o cubano Alexandre Lobaina, o jamaicano Marvin Ferguson, o guatemalteca Elmar Rojas, os haitianos Frank Etienne e Bernard Sejourne, o salvadorenho Fernando Llort, a hondurenha Leticia Banegas e o muralista mexicano Diego Rivera.

Segundo os organizadores, o objetivo é “quebrar o paradigma do extremo desconhecimento mútuo”. A exposição foi concebida com o intuito de apresentar ao público brasileiro um recorte da poética dos países das regiões.

A exposição traz obras de acervos das representações diplomáticas que estão em Brasília e peças disponibilizadas pelos governos dos países.

São pinturas, gravuras e desenhos divididos em três eixos: “Das coisas”, com inventários do mundo; “Do horizonte”, com as paisagens; e “Dos retratos”, com rostos, corpos e suas marcas.

Quadro Las coles, de José Clemente Orozco, em exposição na mostra Horizontes da arte na América Latina e Caribe, no CCBB de Brasília (Foto: Museo Carrillo Gil/Instituto de Bellas Artes do México)

Fãs de arte performática podem conferir uma exposição sobre o artista multimídia Ivald Granato na Caixa Cultural. A mostra reúne 130 obras que resumem os 50 anos da trajetória de um dos pioneiros da arte performance.

O artista plástico Ivald Granato durante evento na Pinacoteca do Estado, em São Paulo, em fevereiro de 2014 (Foto: Silvana Garzaro/Estadão Conteúdo)

O público pode conferir gratuitamente pastas-objeto, fotos originais, cartazes, roupas e acessórios usados em performances, ampliações fotográficas, livros, textos, estudos e vídeos originais de Granato.

Os trabalhos mostram uma mistura de diferentes modalidades de arte – dança, música, pintura, teatro, escultura e literatura – como um desafio às classificações habituais, colocando em questão a definição de arte.

Outra atração da Caixa Cultural é a exposição “Panorama Vera Sabino”, que reúne 40 obras da artista catarinense, que completa 50 anos de carreira. A mostra traz as raízes folclóricas e o universo mítico-mágico dela, com homenagem à colônia e aos imigrantes do país em temas como natureza, feminino e religião.

Ao lado de cada trabalho, há um poema de Semy Braga, marido da artista. Outro toque literário na exposição são os textos da escritora Michelline Barros, que assina a curadoria da exposição ao lado de Antonio Fasanaro. O evento exibe também o documentário “A ilha em mim”, da cineasta Suélen Ramos Vieira Vale, sobre a trajetória de Vera.

 

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