QUANTO MAIOR A INGESTÃO DE FRUTAS, VERDURAS MENOR PARECEM SER AS CHANCES DE DESENVOLVER ESSA ENFERMIDADE
De acordo com uma grande revisão de estudos conduzida pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos, e publicada no periódico científico, JAMA Internal Medicine, aqueles que consomem bastante vegetais podem ter mais um benefício: risco bem mais baixo de ter diabetes tipo 2.
Ainda segundo o material, em se tratando, por exemplo dos veganos, pessoas que não comem carnes e produtos derivados de animais, eles são ainda mais impactados, por conta do hábito alimentar, quanto à prevenção da doença.
Os estudiosos avaliaram dados de nove trabalhos anteriores que focavam em como uma dieta baseada em plantas, poderia contribuir para evitar o diabetes.
Como foi a pesquisa
O levantamento envolveu informações relativas a 300 mil voluntários, monitorados pelo período de ao menos dois anos – e, no máximo, por quase três décadas. Durante o trabalho, cerca de 23 mil problemas relacionados ao diabetes tipo 2 surgiram.
Para investigar e relacionar o padrão alimentar à doença, eles distribuíram questionários sobre a alimentação aos participantes. E depois analisaram tudo.
Com isso, concluíram que as pessoas que consumiam mais esse tipo de produto saudável estavam mais distantes do risco de diabetes, cerca de 23%.
A porcentagem foi ainda maior, no caso de quem só comia frutas, verduras, legumes, grãos integrais e oleaginosas, os veganos: as chances de desenvolver a enfermidade era 30% menor.
É claro que ingerir esses itens traz mais coisas boas para a saúde geral. Como por exemplo, isso pode colaborar para o controle da pressão arterial.
Os cientistas de Harvard fizeram um alerta importante, é claro, que o ideal é manter um regime alimentar significativamente regado pelos vegetais, mas, no caso de quem não tem o costume, a dica é: inserir na rotina, em princípio, apenas ajustes pequenos, os quais já vão, com certeza, trazer efeitos positivos.
Aliás, um exemplo de modelo alimentar rico nesses elementos é o nórdico.