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sexta-feira, 15/11/24
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“Direto de Brasília”: “Levy quer o nosso pescoço?”, pergunta presidente da CNI

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, o número de empregados também caiu mais uma vez de forma intensa em abril.

Além de parlamentares da base aliada e da oposição, o ministro da Fazenda,  Joaquim Levy, virou também vidraça aos olhos dos empresários. Foi assim que se manifestou ontem, no México, o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade, ao ser questionado sobre a situação do titular da pasta no governo,

“Ele [Levy] já teve R$ 70 bi de corte, o que ele quer mais? Quer nosso pescoço agora?”.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, o número de empregados também caiu mais uma vez de forma intensa em abril, quando o índice ficou em 43,1 pontos, mantendo-se distante de 50 pontos e no menor valor da série histórica (valores abaixo de 50 pontos indicam queda no número de empregados; quanto mais abaixo da linha divisória, maior a queda na comparação com o mês anterior).

Tarifa zero

Os empresários brasileiros levaram ao México um pedido aos dois governos para que seja ampliada a da lista de produtos comercializados com tarifa zero. Os presidentes Enrique Peña Nieto e Dilma Rousseff anunciaram que as negociações para isso começam em julho.

No Congresso, a oposição acusou a presidente Dilma de ter se refugiado no México para escapar da pressão da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que reúne cerca de 4.000 participantes em Brasília.

A pior crise

“Nunca presenciei uma crise tão grande como a de agora” lamentou o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, na abertura da XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que acontece até quinta-feira, 28 de maio. “A crise não é apenas econômica e sim estrutural, e o pior, ela se aprofunda a cada ano”, acrescentou.

Segundo o presidente, a crise econômica e política força a União a fazer ajuste, mas, com isso, o prefeito vai ser obrigado a fazer ajuste nas prefeituras. O corte de R$ 21 bilhões de emendas parlamentares, somado ao ajuste fiscal, impactam diretamente nos Municípios.

Além disto, pontuou, os Restos a Pagar (RPA) somam R$ 35 bilhões, assim mais de 60 mil obras estão paradas nos Municípios, prejudicando a gestão, a população e os empresários. “Será que os prefeitos têm coragem de vir à Brasília devolver os programas federais?” indagou o presidente.

Juiz da Ficha Limpa critica a reforma de Cunha

Idealizador da Lei da Ficha Limpa e coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o juiz Márlon Reis vê a proposta de reforma política defendida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como a maior ameaça à democracia do país desde o fim da ditadura militar. “Ela promove uma oligarquização sem precedentes na política”, avaliou em entrevista ao Congresso em Foco. “Ninguém havia ousado propor algo tão nocivo para a democracia brasileira”, acrescenta.

Para Márlon, a substituição do sistema proporcional pelo majoritário na eleição de deputados e vereadores, o chamado “distritão”, e a inclusão no texto constitucional das doações eleitorais por empresas vão privilegiar apenas as oligarquias, os “poderosos locais”.

AGU pede extinção da ação que questiona divulgação da lista suja do trabalho escravo

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (26/05) o arquivamento da ação que questiona a constitucionalidade da divulgação da relação de empresas autuadas por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão. No entendimento da AGU, a análise do caso fica prejudicada com a revogação da Portaria Interministerial nº 2/2011. A norma estabeleceu as regras para publicação da lista e foi o alvo da ação ajuizada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

Fonte: DCI

 

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