Rede social toma medidas para evitar influência nas eleições brasileiras após o caso Cambridge Analytica e influência russa
Após vários problemas com as eleições presidenciais americanas, o Facebook anunciou medidas para melhorar os anúncios políticos. Aqui no Brasil, a companhia se prepara para uma eleição de grande porte em um contexto complexo tanto economica quanto politicamente falando. No Arena Tech de hoje vamos falar sobre o que o Facebook tem feito para resolver os problemas de anúncios eleitorais e de notícias falsas no Brasil.
Em diversas ocasiões, o Facebook informa que seu modelo de negócios não é vender dados.
Mas como a empresa ganha dinheiro então?
Ela funciona como uma plataforma de publicidade que dá às pessoas o alcance ao público desejado. Os dados apresentados a eles são anônimos e generalizados. O que o Facebook vende é a exibição de um conteúdo, como foto, link ou vídeo para um determinado público.
Quando publicamos um conteúdo por meio de uma página na rede social, ele tem um alcance reduzido para uma parte das pessoas que curtem a página. Para ter maior alcance, é preciso pagar pelo que a empresa chama de impulsionamento.
Falando primeiramente de fake news, o Facebook vai monitorar as informações divulgadas por páginas junto a companhias jornalísticas de checagem de fatos. Os parceiros são o Aos Fatos, a AFP e a Agência Lupa.
Os profissionais dessas empresas avaliam a veracidade dos conteúdos propagados nas redes sociais. Se forem de fato fake news, a rede social promete publicamente derrubar o alcance das matérias em 80%. As notícias são indicadas como falsas tanto pelos usuários da rede social quanto pelo próprio Facebook, que usa tecnologia para encontrar padrões de conteúdos enganosos.
No caso de conteúdos considerados abusivos ou que não estejam de acordo com os termos de uso do Facebook, posts são removidos. Para que uma página como um todo saia do ar, é preciso que haja reincidência desse comportamento. Vale notar que as páginas sempre precisam estar vinculadas a um perfil de usuário real e anúncios de cunho eleitoral precisam de verificação de identidade na plataforma.