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Eclipse lunar parcial mais longo em 580 anos vai ser visto do Brasil: saiba onde e quando observar

No auge do fenômeno, Lua terá mais de 97% de sua superfície coberta pela sombra da Terra e ganhará uma aparência avermelhada.

No auge do fenômeno, Lua terá mais de 97% de sua superfície coberta pela sombra da Terra e ganhará uma aparência avermelhada — Foto: Nasa

eclipse lunar parcial mais longo em 580 anos ocorrerá nesta-sexta-feira (19) e poderá ser visto do Brasil.

No auge do fenômeno, a Lua terá mais de 97% de sua superfície coberta pela sombra da Terra e ganhará uma aparência avermelhada.

Eclipses parciais são mais frequentes do que eclipses totais, ainda que menos espetaculares.

O fenômeno poderá ser visto em toda a América do Norte, bem como em grandes partes da América do Sul, Polinésia, leste da Austrália e nordeste da Ásia.

Melhores horários e o melhor lugar

O eclipse parcial começa por volta das 4h19 de Brasília, e deve durar pouco mais de 3h. Porém, ele pode ser observado uma hora antes, quando a Lua entra na penumbra da Terra (parte externa da sombra). Nesse momento, o satélite escurece, ainda que de forma sutil.

O pico deve acontecer às 6h, mas, como a Lua já estará abaixo do horizonte no Brasil, não será possível mais vê-la.

Para os brasileiros, o melhor momento para observar o fenômeno será logo no início, por volta das 4h, quando o eclipse parcial de fato começa. A visibilidade dependerá de condições meteorológicas.

O eclipse será mais visível na região Norte do que no Sul do país.

Origem e cor vermelha

Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham de forma que a Lua passa pela sombra da Terra. Em um eclipse lunar total, a Lua inteira fica coberta pela sombra da Terra, chamada de umbra.

Durante o fenômeno, a Lua adquire uma coloração avermelhada.

O fenômeno, chamado Dispersão de Rayleigh, é o mesmo que explica “por que o céu azul e o pôr do sol vermelho”, segundo a Nasa.

“A luz viaja em ondas e diferentes cores de luz têm diferentes propriedades físicas. A luz azul tem um comprimento de onda mais curto e é espalhada mais facilmente por partículas na atmosfera da Terra do que a luz vermelha, que tem um comprimento de onda mais longo. A luz vermelha, por outro lado, viaja mais diretamente pela atmosfera”, diz a Nasa em seu site.

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