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sexta-feira, 26/04/24
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Enquanto falta água,Caesb pede ‘compreensão’

Moradores de um condomínio do Jardins Mangueiral, em São Sebastião, no Distrito Federal, reclamam que estão sem água desde a manhã de sábado (6). Eles dizem que a causa é um vazamento em um cano numa área sob responsabilidade da Caesb e que já fizeram três pedidos junto à empresa, informando sobre a interrupção no serviço. Até as 19h de ontem (segunda-feira -8), o fornecimento não havia sido normalizado.

A companhia de abastecimento informou que os atendimentos estão demorando para acontecer porque alguns contratos com empresas de manutenção acabaram. Por meio de nota, a empresa pediu “compreensão” e disse que os serviços estão normalizados.

“A Caesb pede compreensão aos moradores porque vive um momento de transição de contratos de serviço de manutenção de água e de esgoto. As negociações estão, no momento, bem adiantadas. Com a assinatura de contrato com duas empresas, os serviços estão sendo gradativamente colocados em dia”, disse a nota.

O fornecimento de água no condomínio começou a ser interrompido por volta das 11h do sábado (6), segundo a síndica, Silvana Ferreira Vidal do Amaral. Ela diz que o condomínio não possui hidrômetro individual e que o fornecimento de água é de a responsabilidade da Caesb desde maio último, quando foi instalado um medidor geral no local.

Silvana afirma que entrou em contato com a companhia no sábado pela manhã, no domingo à noite e na segunda-feira à tarde. “Até essa hora a Caesb não apareceu e estamos sem água no condomínio, com aproximadamente 80 famílias morando, incluindo idosos, adultos, crianças e bebês”, diz.

Em um dos atendimentos, um funcionário da companhia informou que o início dos reparos estava previsto para depois das 19h desta segunda.

Depois de dois meses da instalação do hidrômetro geral, a companhia ainda não iniciou a leitura mensal do consumo, de acordo com a síndica. Ela diz que o cadastro do número do hidrômetro junto a Caesb também não foi feito.

O condomínio conta com 442 unidades habitacionais, mas a maior parte está sem moradores. Cerca de 200 chaves já foram entregues as proprietários, segundo Silvana.

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