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sexta-feira, 15/11/24
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Estado de SP tem maior registro de queimadas em julho desde o ano 2000

Foram 687 focos neste ano, 361% mais do que no mesmo mês em 2015. Cidade da região de Itapetininga e Mogi das Cruzes têm mais casos.

Queimada vista da Rodovia Mogi-Dutra em julho (Foto: Maiara Barbosa/G1)
Queimada vista da Rodovia Mogi-Dutra em julho (Foto: Maiara Barbosa/G1)

O estado de São Paulo teve no mês de julho com o maior registro de queimadas para o mês desde 2000, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 687 casos, 361% mais que o registrado no ano passado – 149 casos.

Nos últimos 16 anos, a atual marca só perde para a de 2000, quando foram registrados 770 focos de queimadas no estado.

As cidades que mais registraram queimadas em 2016 foram Iaras, na região de Itapetininga, com 18 ocorrências, e Mogi das Cruzes, com 12.

No acumulado do ano também há aumento de focos de queimadas em 2016. Foram 1.685 ocorrências, 142% mais do que o registrado em 2015 – 694 casos.

Queimadas são registradas em Pres. Prudente (Foto: Reprodução/TV Fronteira)

O tempo seco verificado no último mês e que continua em agosto é um dos principais fatores para o aumento de queimadas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a maior parte do estado recebeu apenas até 10 mm de chuva em julho, bem abaixo da média história de 30 mm a 40 mm para a região no mês.

Segundo o Ministério Ambiente, na maioria dos casos as queimadas decorrem do uso incorreto do fogo para a renovação de pastagens, da caça e de ações criminosas em represália à criação e gestão de unidades de conservação. Há ainda casos de queimadas que começam por conta de raios ou práticas cotidianas, como o descarte de bitucas de cigarro no acostamento de rodovias.

Capital
Nesta terça-feira (2), a rápida passagem de uma frente fria sobre o oceano na altura do litoral paulista causa a mudança na direção dos ventos em toda a faixa leste do estado. Por conta disso, a nebulosidade aumenta no transcorrer do dia e a temperatura não sobe muito. Apesar da maior quantidade de nuvens não há expectativa de chuva, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

A sensação de frio será maior entre o fim da tarde e a noite. Os termômetros oscilam entre 15ºC e 22ºC, com índices de umidade acima dos 55%. São esperadas rajadas de vento, em função da diferença de temperatura e pressão atmosférica das diferentes massas de ar.

 

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