Pesquisador da Embrapa usa técnica de ressonância magnética para mapear eficácia de produtos que previnem umidade prejudicial ao adubo
Os agricultores conhecem bem o problema — ao entrar em contato com a umidade, os fertilizantes podem empedrar, reduzindo sua eficácia. Pesquisadores da Embrapa e do Instituto de Física de São Carlos (SP), da Universidade de São Paulo, acabam de testar estratégias para prevenir o problema.
Por meio de ressonância magnética, os cientistas analisaram o uso de antiumectantes no adubo. Alguns dos principais aspectos estudados foram o grau de absorção de água e sua distribuição em relação aos componentes dos fertilizantes. “Conseguimos definir a quantidade de antiumectante necessária para suprimir a absorção de água pela ureia”, diz Etelvino Henrique Novotny, da Embrapa.
O pesquisador também vem conduzindo análises sobre a retenção de água no solo e a dissolução de fertilizantes na lavoura através de ressonância magnética. Análises de grãos e de sementes de oleaginosas, além da identificação do teor de gordura da carne, fazem parte da linha de frente dos estudos.