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sexta-feira, 15/11/24
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EUA aprovam venda de US$ 120 milhões em peças de reposição para Taiwan manter seus navios de guerra

Segundo a pasta da Defesa taiwanesa, a manutenção das embarcações tem como objetivo garantir a segurança de Taipé diante das incursões aéreas chinesas em seu território.

Os Estados Unidos aprovaram venda de peças de reposição no valor de US$ 120 milhões (R$ 589 milhões) para ajudar Taiwan a manter seus navios de guerra, segundo comunicado publicado na quarta-feira (8) pela Agência de Cooperação de Defesa e Segurança dos EUA (DSCA, na sigla em inglês).
O negócio acordado entre os dois países inclui peças sobressalentes e de reparo não classificadas para navios e sistemas de embarcações, assistência técnica logística e representantes de empreiteiros, além de outros elementos de serviço, informados pela agência.
“A venda sugerida contribuirá para sustentar a frota de navios de superfície do destinatário, aumentando sua capacidade de lidar com ameaças atuais e futuras”, diz o texto. A DSCA também indicou que a transação “serve aos interesses nacionais, econômicos e de segurança dos Estados Unidos, apoiando os esforços contínuos do destinatário para manter uma capacidade defensiva confiável”.
Por sua vez, o Ministério da Defesa de Taiwan informou que o acordo entrará em vigor dentro de um mês e agradeceu a Washington pelo apoio na ajuda à região.

“Em vista das recentes atividades de aeronaves chinesas em nossos domínios aéreos e marítimos, o acordo do lado americano sobre a venda de peças sobressalentes para navios de guerra ajudará a manter o equipamento adequado de nossos navios de guerra e reabastecer seu consumo de necessidades reais das missões militares”, disse o governo de Taipé.

Atualmente, um dos principais países que enviam armas para Taiwan são os Estados Unidos. Mesmo não reconhecendo a ilha autogovernada como independente, ou seja, a observa como fazendo parte da China, Washington vende grande quantidade de material bélico para Taipé.

Em fevereiro, Pequim impôs sanções contra o país norte-americano em retaliação às suas transações com Taiwan.

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