Indicador inclui taxa de desocupação, taxa de subocupação por horas e a taxa de pessoas que não buscam emprego, mas que estariam disponíveis
Rio — Faltou trabalho para um montante recorde de 28,524 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em maio, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa composta de subutilização da força de trabalho aumentou de 24,6% no trimestre até fevereiro para 25,0% no trimestre até maio.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.
No trimestre até maio de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 24,6%.
Subocupados
Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,8% no trimestre até maio, ante 7,2% no trimestre até fevereiro.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Em todo o Brasil, há um recorde de 7,226 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
Na passagem do trimestre até fevereiro para o trimestre até maio, houve um aumento de 582 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 898 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.
Desemprego
O número de desempregados no Brasil ficou abaixo de 13 milhões pela primeira vez desde o início do ano, mas o mercado de trabalho mostra que ainda sofre com a deterioração econômica ao registrar números recordes de desalentados e subutilizados.
Nos três meses até maio, a taxa de desemprego brasileira foi a 12,3%, de 12,5% no trimestre até abril e 12,7% no mesmo período do ano passado.