De nove aparelhos na rede pública, dois não estão funcionando por falta de manutenção. De acordo com a pasta, as empresas estão recusando a prestação do serviço por não terem recebido os débitos em atraso. A dívida com as empresas somam cerca de R$ 2,4 milhões
Atualmente, 8,8 mil pessoas aguardam na fila de espera para fazer um exame de tomografia no Distrito Federal, segundo a Secretaria de Saúde. A rede pública conta com nove aparelhos no total, sendo dois equipamentos no Hospital de Base, dois no Hospital da Asa Norte, um no Hospital Materno Infantil e um em cada uma das unidades das seguintes cidades: Gama, Sobradinho, Planaltina e Santa Maria. Destes, dois estão fora de operação por falta de cobertura contratual para manutenção.
De acordo com a pasta, as empresas estão recusando a prestação do serviço de manutenção por não terem recebido os débitos em atraso. A dívida com as empresas somam cerca de R$ 2,4 milhões. “Desde julho, a Secretaria de Saúde tem tentado renovar o contrato”, disse o secretário de Saúde, Fábio Gondim, ressaltando que conversou com o presidente de uma dessas empresas e conseguiu negociar o conserto de um dos tomógrafos quebrados. “Porém, a peça que será trocada está vindo da Alemanha”, disse.
Logo que assumiu a pasta, Gondim encaminhou ao Ministério Público Distrito Federal (MPDFT) ofício solicitando providências com relação às empresas que se recusam a continuar o atendimento, a fim de assegurar a manutenção dos equipamentos. Após receber o documento, a 1ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do MPDFT encaminhou ofício para as empresas citadas a fim de ouvir a versão delas. Segundo o órgão, só será possível dar prosseguimento após ter o posicionamento de ambas as partes.