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terça-feira, 24/12/24
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Força-tarefa no Hospital de Base fará 190 cirurgias em até 20 dias

Ortopedia é a especialidade a ser focada nas próximas duas semanas. Depois, será a oncologia que mobilizará suas equipes

 

Foto: Agência Iges-DF/Divulgação

As ações de força-tarefa adotadas pelo Instituto de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) se concentram, nesta semana, na ortopedia. O mutirão está sendo realizado no Hospital de Base (HB), com apoio da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A ação – que já aconteceu na Hemodinâmica e na Urologia – faz parte da estratégia de desospitalização de pacientes que aguardam procedimentos cirúrgicos. Dessa forma, os pacientes internados atendidos podem receber alta diminuindo o risco de contaminação pela Covid-19.

Segundo o gerente-geral de assistência do HB, Lucas Seixas, a expectativa para as próximas duas semanas é que, pelo menos, 100 procedimentos sejam realizados em pacientes que estão internados no Hospital de Base (HB), Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e em outras unidades da rede pública de saúde.

O gerente-geral afirma ainda que foram criadas todas as condições para que os pacientes recebam o máximo de atenção e cuidado. E ressalta que todos os alinhamentos foram feitos. “A mobilidade intra-hospitalar dos pacientes é fundamental, assim como o tempo entre as cirurgias, para que a ação programada seja efetiva e tenha o alto rendimento esperado”, diz.

Para o chefe da unidade de Traumatologia e Ortopedia do HB, Nicolay Kirkov, a organização da força-tarefa vai permitir operar o maior número de pacientes com patologias do aparelho músculo esquelético internados aguardando cirurgia.

“A previsão é de realizarmos todos esses procedimentos e operar os pacientes no momento mais adequado para o tratamento das fraturas, já que isso impacta diretamente na recuperação”, pontua.

A maioria dessas cirurgias não precisará de UTI e os pacientes serão extubados em sala e irão para a enfermariaLucas Seixas, gerente-geral de assistência do HB

O diretor-presidente do Iges-DF, Sergio Luiz da Costa, afirma que essa estratégia faz parte da gestão hospitalar da qual o instituto é referência no Brasil. “Permitir atendimento seguro e eficiente, diminuindo o tempo de internação, é uma forma de proteger o paciente, evitando que ele fique exposto dentro das unidades hospitalares, correndo riscos de contágio pela Covid-19”, afirma.

Sergio Costa diz ainda que conta com a participação e apoio de toda a equipe, e que só o empenho de todos permite que uma ação dessa envergadura seja bem sucedida.

Para a paciente Maria Ilma Pinheiro, internada no Hospital de Base desde o dia 10 de julho, a realização da cirurgia veio como “um grande alívio”. Ela caiu da escada, quebrou o tornozelo, a tíbia, e trincou a bacia. Fez a cirurgia nesta quarta- feira, 28, e deve ir para casa no fim de semana.

“A alegria da gente é ir pra casa. Principalmente, pelo medo que a gente do hospital é a Covid. Estou achando tudo muito bom”, conta.

Até dezembro

A ação da força-tarefa dos procedimentos cirúrgicos vai se estender até o mês de dezembro deste ano, atendendo diversas especialidades. Conforme o planejamento, a oncologia é a próxima a mobilizar as equipes.

As cirurgias serão diversas e intercaladas nas salas, com bandejas distintas para não sobrecarregar o centro de material esterilizado (CME).

As equipes de ortopedistas, anestesistas e enfermagem do centro cirúrgico, do pronto-socorro estarão empenhadas nessa tarefa – junto com farmácia, núcleo de mobilidade e de gestão de leitos.

* Com informações do Iges-DF

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