A Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro realiza operação desde a madrugada desta sexta-feira (27) em conjunto com as polícias Civil e Militar e com o apoio das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal no morro do São Carlos, no Centro do Rio de Janeiro
As forças de segurança do Rio de Janeiro realizam duas operações nesta sexta-feira, 27, em comunidades do centro e da zona norte da capital fluminense. A maior delas, em busca de traficantes envolvidos na invasão da Rocinha, começou por volta das 3h30 nos morros do São Carlos, Zinco, Querosene e Mineira, na área central.
As Forças Armadas, Força Nacional de Segurança e Polícia Federal participam da ação, em apoio às polícias Civil e Militar. Ao menos um tiroteio já foi registrado desde a entrada das tropas nas favelas.
O Disque Denúncia divulgou fotos de quatro traficantes procurados na região. Um deles, Leonardo Miranda da Silva, o ‘Léo Empada’, é apontado como chefe do tráfico no Complexo do São Carlos e um dos líderes da invasão da Rocinha, a mando da facção Amigos dos Amigos (ADA).
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (Seseg) informou que as Forças Armadas fazem o cerco das comunidades. Há bloqueios de várias ruas na região do Estácio, assim como do acesso ao Sambódromo, e helicópteros sobrevoam a área. O espaço aéreo está controlado, mas não há interferência nas operações dos aeroportos.
Morte de comandante
Já no Complexo do Lins, na zona norte do Rio, uma operação da Polícia Militar continua as buscas aos responsáveis pela morte do tenente-coronel Luis Gustavo Teixeira, comandante do 3º BPM, em uma tentativa de arrastão nesta quinta-feira, 26.
A morte do oficial elevou para 111 o número de PMs assassinados em 2017 no Estado. Mais tarde, o número subiu para 112 com a morte do cabo Djalma Pequeno, que tentou impedir um assalto em um shopping center. O comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias, afirmou que vai solicitar apoio das Forças Armadas para atuação nas ruas da capital fluminense.