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quinta-feira, 14/11/24
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GDF diz ter recebido 60 atestados de professores na volta às aulas

Faltam profissionais em quatro regiões do DF, informou sindicato. GDF diz que redução do quadro faz parte de ‘período de adaptação’.

Em toda a rede de ensino, 270 professores estão doentes e 95 estão de licença maternidade. O Sindicato dos Profressores do DF (Sinpro) disse que faltaram professores na Escola Classe 22, no Centro de Ensino fundamental 28, em Ceilândia, e na Escola 804 do Recanto das Emas.

“Esse ano houve um acréscimo de alunos na rede pública de ensino e uma diminuição do número de professores. Porque no ano passado tivemos 860 aposentadorias e o governo só deu posse para 171 professores. Então o número está bem aquém do que a rede de ensino necessita”, disse o diretor do Sinpro, Samuel Fernandes.

A Secretaria de Educação afirma que vai chamar os aprovados no concurso de 2013 e pretende realizar outra seleção ainda em 2016. “Vai sair agora o edital nos próximos dois meses no máximo, realmente mapeando a necessidade de carências. O concurso tem que ser direcionado. Tantas vagas de atividades, tantas de português, tantas de matemática. E assim sucessivamente”, afirmou o subsecretário de Gestão de Pessoas, Isaías Aparecido.

Na Escola Classe 431, em Samambaia, 12 das 42 turmas não tiveram professor nesta segunda. A direção da unidade diz haver professoras que apresentaram atestado médico ou que estão de licença gestante e que não foram substituídas. Há também turmas que foram abertas, mas não tinham os professores responsáveis.

“Tinha muito pai ali que estava aguardando até para deixar a criança para ir ao trabalho. Ou seja, acaba com todo o planejamento da família, muita mãe saiu daqui chateada”, afirma a secretária Janaína Pereira

No Centro de Ensino Infantil 6, em Taguatinga, mães de alunos disseram que o turno integral não foi completo. Segundo elas, a unidade não tinha comida para fornecer às crianças durante todo o dia. A Secretaria de Educação afirmou que nas duas primeiras semanas de aula o turno é reduzido porque há um “período de adaptação”.

A polícia anunciou o aumento no número de militares em regiões próximas a colégios. O Batalhão Escolar vai contar com apoio de policiais de outros departamentos da PM. Em 2015, foram registradas nas portas das escolas 194 ocorrências de uso e porte de drogas, 112 brigas e 116 roubos de celulares.

“A nossa intenção é justamente diminuir esse número de ocorrências, através justamente desse reforço, desse apoio, das palestras que, com certeza, através da conscientização, teremos resultado bastante expressivo”, diz o tenente-coronel Júlio César, do Batalhão Escolar.

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