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segunda-feira, 25/11/24
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GDF irá antecipar Fundo Constitucional para quitar atrasados

O governo de Rodrigo Rollemberg começa com o desafio de quitar as contas em aberto deixadas por Agnelo Queiroz, dívidas que passam por salários de servidores e chegam a contratos com terceirizadas e empreiteiras. O discurso do novo governador e de sua equipe, neste início de mandato, é de prioridade no pagamento das remunerações atrasadas. Policiais militares da reserva, funcionários da saúde e da educação entraram 2015 sem receber o 13º, as diferenças salariais e as horas extras de 2014. O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Brasília (SindSaúde) comunicou que, se o governo não pagar os atrasados, irá orientar os sindicalizados a não fazerem hora extra, o que pode prejudicar o atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), nos centros cirúrgicos e obstétricos.

 

Na tentativa de solucionar a crise financeira, a administração de Rollemberg pediu ao governo federal o adiantamento da parcela de fevereiro do Fundo Constitucional, no valor de R$ 412 milhões, mas ainda não recebeu a resposta do Tesouro Nacional. Dessa forma, entraria o valor referente a janeiro e a fevereiro, o que daria para quitar os pagamentos e ajeitar as finanças em um primeiro momento. Entre as preocupações do Executivo local, está o fato do não pagamento prejudicar o início do ano letivo nas escolas e o funcionamento de serviços essenciais, como a saúde.

Rollemberg aproveitou a cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff, na tarde de ontem, para conversar rapidamente com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no Congresso Nacional, sobre o pedido feito ao Tesouro Nacional de antecipação do Fundo. “Ele disse que está analisando”, afirmou Rollemberg, demonstrando confiança em conseguir a liberação dos recursos para poder pagar os servidores. O Tesouro informou que recebeu o pedido de antecipação e que ele se encontra “em análise”.

 

Fonte: Correio Web

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