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segunda-feira, 23/12/24
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GDF publica edital para 600 vagas de acolhimento

Chamamento público seleciona organizações da sociedade civil para gerir o serviço

 

 

 

Além das unidades de acolhimento, as pessoas em situação de rua contam com duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), em Taguatinga e no Plano Piloto. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o GDF lançou edital de chamamento público para parceria com organizações da sociedade civil visando a ampliação de mais 600 vagas de acolhimento institucional. “O objetivo é ampliar nossos serviços de acolhimento e alcançar as pessoas que mais precisam do Estado”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

A instituição selecionada vai ser responsável pela implantação, execução e manutenção do acolhimento para adultos e famílias, na modalidade “casa de passagem”. De acordo com o edital, a prestação de serviços vai ocorrer por 24 meses, prorrogáveis por igual período.

Para dar mais capilaridade ao atendimento, o chamamento foi dividido em lotes de 100 vagas, que deverão ser distribuídas em, no mínimo, duas unidades, para que não ultrapasse o limite de 50 acolhidos por estabelecimento.

A gestão das vagas, os registros de atendimentos, acompanhamentos e demais informações referentes aos usuários inseridos e desligados no serviço serão realizados por meio de sistema informatizado da Sedes. Aqueles que não tiverem o Cadastro Único ou cujo documento estiver desatualizado vão receber o atendimento referente a esses serviços.

É importante ressaltar que a Sedes conta com três unidades próprias de acolhimento e outras por meio de parcerias em instituições civis. Além dessas, desde o início da pandemia do novo coronavírus adaptou o funcionamento e ampliou em 105 vagas a capacidade do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Granja das Oliveiras, no Recanto das Emas.

Dois alojamentos provisórios foram implantados – Plano Piloto e Ceilândia – com capacidade de 200 vagas cada um.

As unidades de acolhimento garantem segurança alimentar e nutricional aos usuários, com refeições diárias, e funcionam como abrigo com camas para dormir, banheiros e lavanderia. Também são oferecidos espaço de convívio social, cursos técnicos, atendimento médico com apoio das equipes de Consultórios na Rua e orientações sobre a Covid-19.

Centros POP

Além das unidades de acolhimento, as pessoas em situação de rua contam ainda com duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP), em Taguatinga e no Plano Piloto.

São atendidas cerca de 500 pessoas em risco social, diariamente, inclusive aos finais de semana, com ambientes para higiene pessoal e guarda de pertences. O trabalho dos agentes sociais assegura a reinserção social da população atendida, garantindo o acesso às políticas públicas de saúde e trabalho, dentre outras.

*Com informações da Sedes

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