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segunda-feira, 23/12/24
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GDF recolhe 400 toneladas de lixo de obras

Limpeza desta vez foi feita em Sobradinho, Santa Maria e Paranoá. Em média, equipes retiram 15 toneladas diárias em cada cidade

O Polo Leste do GDF Presente passou a semana passada toda no Paranoá. As equipes recolheram uma média de 15 toneladas de entulho por dia das áreas públicas vazias das ruas. Foto: Divulgação/GDF Presente

O descarte irregular de restos de construção civil é um problema diário nas 33 regiões administrativas do DF. E manter as cidades limpas é uma tarefa árdua para o governo e faz parte das ações diárias do GDF Presente. Em uma semana de trabalho debaixo do sol e do calor, as equipes do programa recolheram quase 400 toneladas de resíduos de obra e inservíveis em Santa Maria, Paranoá e Sobradinho.

O Polo Leste do GDF Presente passou a semana passada toda no Paranoá. As equipes recolheram uma média de 15 toneladas de entulho por dia das áreas públicas vazias das ruas, especialmente na Avenida Transversal. Os caminhões também retiraram restos de material de construção atrás do estádio Juscelino Kubitschek.

Segundo a administração regional, com o processo de urbanização crescente na cidade, o número de obras e do lixo gerado por elas também aumenta. “A gente limpa as ruas toda semana, mas não adianta. O povo vai lá e suja de novo” afirma o diretor de Obras da administração, Gerson Valença. “Eles jogam à noite para a gente não ver. Estamos até tendo ajuda do DF Legal para flagrar o despejo irregular e multar essas pessoas”, completa.

No Paranoá, além de entulho, a população também descarta irregularmente móveis velhos, como sofás, colchões, camas e geladeiras que não funcionam mais, chamados de inservíveis, e até lixo orgânico. O recolhimento dos dejetos visa combater as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika e chikungunya), já que o período de chuvas se aproxima.

Em Santa Maria, as equipes recolheram cerca de 40 toneladas de entulho das ruas. Além da limpeza, a equipe fez operações tapa-buraco em toda a cidade, utilizando 14 toneladas de massa asfáltica durante a semana. O Polo Sul também está fazendo terraplanagem nas estradas de terra da Ponte Alta Norte, no Gama.

Sobradinho

As equipes recolheram 250 toneladas de entulhos de uma área de transbordo irregular na DF-429, atrás do Home Center Rezende. Eles também lavaram pontos de ônibus na BR 020, em frente a Sobradinho, e fizeram o patrolamento e ajustes de vias sem pavimentação na DF-247, na parte da Rota do Cavalo que fica na cidade, atendendo a uma demanda dos chacareiros da região.

O GDF Presente também finalizou um trabalho em Planaltina: o reposicionamento de canaletas e manilhas que as chuvas anteriores estragaram na rua da Igrejinha, no Núcleo Rural Córrego do Arrozal, uma ação importante para preservar a estrada no período de chuvas.

Na semana passada, equipes do Polo Área Norte também ajudou na operação tapa-buracos em Sobradinho 2, arrumou as manilhas da drenagem em Planaltina, retirou entulhos, patrolou estradas rurais e retirou inservíveis em Sobradinho e revitalizou o asfalto na Fercal, ações simultâneas nas quatro cidades atendidas pelos polos.

Iluminação das praças

Foto: Divulgação/GDF Presente
Depois de uma semana de trabalho e uma força-tarefa caprichada, as cinco praças da Vila Planalto estão de cara nova. Foto: Divulgação/GDF Presente

Depois de uma semana de trabalho, as cinco praças da Vila Planalto estão de cara nova. As equipes do Polo Central Adjacente I, apoiados por outros órgãos do GDF, fizeram uma força-tarefa para a manutenção e limpeza das praças Defelê, Nelson Corso, Zé Ramalho e praças da “igrejinha de madeira” e da creche.

Foi feita a poda de árvores, conserto e pintura de meios-fios, recolhimento de lixo e entulho, varrição e roçagem, além da lavagem de bancos e mesas. A Companhia Energética de Brasília (CEB) reativou a iluminação dos locais com a troca de lâmpadas queimadas. Segundo os moradores, havia três anos que os locais sofriam com a escuridão. “Agora está uma maravilha, antes era muito escuro. Agora as pessoas ficam mais seguras de passar aqui”, afirma Francisco França, 30 anos, garçom de um restaurante na praça Defelê.

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