Chromebooks, com sistema Chrome OS, são os notebooks de baixo custo do Google
Não tão populares no Brasil quanto nos Estados Unidos, os Chromebooks são notebooks que têm um sistema chamado Chrome OS. Ele é baseado no navegador Chrome e oferece uma série de recursos adicionais, como um sistema de arquivos, reprodução de mídia e interpretação de aplicativos do Android. Nesta semana, o Google expandiu a capacidade desses aparelhos ao anunciar que tornará os apps de Linux compatíveis com o Chrome OS.
Como o recurso ainda é embrionário, ele não será oferecido como algo ativo por padrão. Os próprios usuários terão que ativar a sua compatibilidade, algo parecido com o que acontece com os para Android no único modelo de Chromebook vendido no Brasil, o Chromebook 3, da Samsung.
De acordo com o site americano Venture Beat, Kan Liu, diretor de gestão de produto do Chrome OS, será possível executar ferramentas, editores e ambientes integrados de desenvolvimento do Linux no sistema dos notebooks do Google. O processo por meio do qual será possível a compatibilidade com apps de Linux não é dos mais simples. Um ambiente de seguro (sandbox) é simulado no notebook dentro de uma máquina virtual, uma tecnologia que permite a execução de aplicativos de outro sistema operacional não instalado na máquina.
Outra novidade é que o Google trabalha no Android Studio, uma solução de desenvolvimento de aplicativos para Android e Chrome OS, que deve ser lançado ainda neste ano. Com isso, desenvolvedores não precisarão mais recorrer a computadores com Windows ou Macs para criar seus apps para os sistemas usados pelo Google.
Nos Estados Unidos, fabricantes como Acer, Asus e Samsung têm Chromebooks à venda por cerca de 300 dólares. O modelo mais sofisticado–é claro–é do próprio Google, o Chromebook Pixel, que sai por 999 dólares.