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sexta-feira, 15/11/24
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Governo corre para aprovar medidas em meio a ofensiva do Congresso

Parlamentares têm agenda própria para reduzir impacto econômico da crise do coronavírus

Guedes e Bolsonaro: o governo irá bancar até 70% do salário dos empregados que tiverem jornada reduzida (Adriano Machado/Reuters)

Pressionado por todos os lados para editar as medidas anunciadas contra os impactos da pandemia de coronavírus na economia, o governo federal corre contra o tempo para emplacar o que tem prometido. Em meio ao anúncio de novas propostas econômicas, o ministro Paulo Guedes disse que outras duas medidas deverão ser assinadas nesta quinta-feira, 2.

Na noite de quarta, a equipe econômica informou que o governo irá bancar até 70% do salário dos empregados que tiverem jornada reduzida. A expectativa é que 24,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada recebam o benefício emergencial.

Também foi anunciado o adiamento do prazo de entrega do imposto de renda para pessoas físicas e jurídicas para 30 de junho, além da isenção do IOF para operações de crédito.

No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais e autônomos. O projeto de autoria dos parlamentares esperava pela assinatura do presidente desde terça-feira.

Em meio à demora do governo, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto que suspende por até três meses o pagamento da contribuição previdenciária patronal e também proíbe a aplicação de multa pela falta de entrega de declarações e documentos fiscais. A matéria ainda será enviada ao Senado.

Enquanto isso, no Senado, o vice-presidente, Antonio Anastasia, faz um malabarismo para apressar a tramitação das propostas para minimizar os impactos da pandemia. Estima-se que mais de 100 proposições já foram apresentadas somente pelos senadores, tendo a doença como pano de fundo.

Resta esperar que elas saiam do papel o quanto antes para minimizar os efeitos da crise.

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