A quantidade é 16 vezes maior do que o registrado durante todo o ano de 2015, quando 36 óbitos foram confirmados.
Subiu para 588 o número de mortes provocadas pelo vírus H1N1, de acordo com boletim divulgado na terça-feira pelo Ministério da Saúde. A quantidade é 16 vezes maior do que o registrado durante todo o ano de 2015, quando 36 óbitos foram confirmados.
Até sábado (14), haviam sido registrados 3.501 pacientes com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), dos quais 2.988 decorrentes de infecção por influenza A (H1N1). Quase metade destes casos (1.394) está concentrada no Estado de São Paulo, seguido pelo Rio Grande do Sul (297) e Paraná (289). Outras regiões com registros da síndrome por H1N1 são: Goiás (192), Pará (129), Santa Catarina (111), Rio de Janeiro (89), Distrito Federal (89), Mato Grosso do Sul (78), Bahia (77), Espírito Santo (66), Minas Gerais (55), Pernambuco (39), Ceará (19), Rio Grande do Norte (13), Paraíba (13), Alagoas (12), Mato Grosso (7), Amapá (6), Rondônia (4), Acre (2), Sergipe (2), Amazonas (1), Roraima (1), Maranhão (1) e Piauí (1).
O Ministério elencou pontos de orientação a secretarias estaduais e municipais de saúde, como a disseminação do protocolo de atendimento a pacientes com fatores de risco e a ampla divulgação à população das medidas preventivas, como a vacinação e lavagem constante das mãos.
H1N1 — O H1N1 é um vírus da gripe do tipo A (associado a epidemias) que foi detectado pela primeira vez em abril de 2009 no México e, em pouco tempo, se transformou em uma pandemia mundial. Sua transmissão ocorre pelo contato direto (ao falar, espirrar, tossir ou beijar) ou indireto (pelas mãos) com as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada.
Após a infecção, os sintomas demoram entre 1 e 4 dias para se manifestar e incluem febre alta (acima de 38,5°C), tosse, irritação nos olhos e nos ouvidos, dor muscular, de cabeça, de garganta e no tórax, coriza, falta de ar e diarreia. O tratamento é feito com o medicamento Tamiflu. Se não tratada adequadamente, a gripe pode evoluir para um quadro mais grave, conhecido como Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Qualquer pessoa pode ser infectada pelo vírus H1N1 – ao contrário da gripe comum, que prioriza os idosos.Os grupos de risco incluem crianças menores de dois anos, grávidas, doentes crônicos e pacientes em tratamento de câncer. As principais formas de prevenção contra os vírus da gripe são a vacina e medidas constantes de higiene, como lavar as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas.
(Com Estadão Conteúdo)