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sábado, 23/11/24
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Ibaneis decreta fechamento de lojas, bares, restaurantes e proíbe cultos e missas no DF devido ao coronavírus

Poderão permanecer abertas clínicas médicas, laboratórios, farmácias, postos de gasolina, mercados, lojas de materiais de construção e padarias. Medida vale até 5 de abril.

Ibaneis Rocha em entrevista na TV Globo — Foto: TV Globo/Reprodução

O governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou, nesta quinta-feira (19), a suspensão das atividades de atendimento ao público em comércios na capital. A medida inclui restaurantes, bares, lojas, salões de beleza, entre outros. O decreto também determina a suspensão de missas e cultos em Brasília.

O objetivo é combater a proliferação do novo coronavírus na capital. Poderão funcionar apenas:

  • Clínicas médicas
  • Laboratórios
  • Farmácias
  • Postos de gasolina
  • Mercados
  • Lojas de materiais de construção
  • Padarias
  • Atacadistas
  • Peixarias
  • Operações de delivery.

O decreto foi publicado no início da noite desta quinta-feira e vale até 5 de abril. Também ficam prorrogadas até a data todas as medidas restritivas anunciadas por Ibaneis nos últimos dias.

Na quarta (18), o governador já havia determinado o fechamento de shopping, feiras, clubes e parques e bancos. Eventos e aulas nas redes pública e particular estão suspensos desde a semana passada.

As novas medidas ocorrem em meio ao crescimento de casos da Covid-19 na capital. Segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do DF, até 12h desta quinta, havia 42 casos confirmados da doença em Brasília. No fim da tarde, o Palácio do Buriti falava em 84 casos.

Se o total for confirmado, representa aumento de 48 novos registros da doença em apenas um dia, já que, até quarta, a Secretaria de Saúde contabilizava 36 casos.

Mudanças para detentos

Um outro decreto publicado pelo governador também alterou procedimentos em presídios da capital. A partir desta quinta, aspessoas que forem presas ficarão isolados em um prédio desativado na Unidade de Internação Feminina do Gama, a Colmeia.

Detentas e detentos com mais de 70 anos presos a partir desta quinta também devem ser mantidos separados dos demais. O transporte de presos para audiências será mantido, mas seguindo as recomendações sanitárias para evitar contágio pelo vírus.

Medidas anteriores

Foto ilustrativa mostra resultado positivo para o novo coronavírus  — Foto: Dado Ruvic/Reuters/Arquivo

Foto ilustrativa mostra resultado positivo para o novo coronavírus — Foto: Dado Ruvic/Reuters/Arquivo

A pandemia do novo coronavírus desencadeou uma série de mudanças na capital. Na segunda-feira (16), o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, pediu demissão. Ele foi substituído pelo diretor do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (Iges-DF), Francisco Araújo.

A Câmara Legislativa do DF aprovou a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de itens como álcool em gel e máscaras hospitalares. A Casa também aprovou uma proposta que prevê punição para aumento de preços, sem justificativa, de produtos que combatem o coronavírus.

A CLDF e o governo do DF também permitiram home office ao funcionalismo público. Além disso, o governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou ponto facultativo para servidores até sexta-feira (20), exceto algumas categorias.

Desde a semana passada, o governador tem determinado uma série de medidas para tentar impedir a proliferação do vírus. Entre elas estão:

  • Suspensão das aulas em instituições públicas e privadas;
  • Suspensão de eventos com público maior a cem pessoas;
  • Suspensão das atividades de cinemas e teatros;
  • Fechamento de academias;
  • Medição de temperatura de passageiros no aeroporto e rodoviária interestadual;
  • Realização de exames compulsórios em pacientes com suspeita;
  • Mudança no atendimento de órgãos públicos;
  • Suspensão de visitas em presídios;
  • Ponto facultativo para servidores do GDF até 20 de março;
  • Fechamento de parques, boates, feiras e shoppings;
  • Atendimento restrito ao público nas agências bancárias;
  • Fechamento de lojas, bares, restaurantes e proibição de cultos e missas

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