Reajuste no valor da integração do ônibus com o Metrô ou CPTM é alvo de críticas da população de São Paulo e pode gerar mudança de hábito.
No último dia 30 de dezembro, o governo paulista e a Prefeitura da capital confirmaram a manutenção da tarifa básica em R$ 3,80.
Mas quem utiliza dois modais em sequência vai pagar R$ 6,80, alta de 15% sobre o preço anterior, de R$ 5,92. Além disso, o valor do Bilhete Único Mensal comum subiu de R$ 140 para R$ 190, e o que permite o uso do Metrô e trem foi de R$ 260 para R$ 300.
Houve também reajuste no preço do cartão 24 horas, de R$ 10 para R$ 15, para quem usa apenas um modal; e de R$ 16 para R$ 20, para dois tipos diferentes.
O aumento no valor da integração começa a valer no próximo domingo, dia 08 de janeiro.
O engenheiro especialista em trânsito e transporte, Horácio Figueira, disse ao repórter Anderson Costa que pode haver mudança de hábito dos passageiros.
Horácio Figueira entende que o Metrô deve ser o mais prejudicado, já que a
CPTM, por ser intermunicipal, nem sempre possui linhas de ônibus equivalente.
Em entrevista ao repórter Fernando Martins, o governador paulista Geraldo Alckmin afirmou que foi feito um grande esforço para não prejudicar os passageiros.
Segundo a SPTrans, somente 24% dos usuários de ônibus serão afetados pelo aumento do valor da integração com o Metrô.
Metade dos passageiros utiliza somente um modal de transporte e outros 25% são beneficiados pelas gratuidades.
Fonte: Jovem Pan