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Iphan cobra retirada de tela de proteção para evitar queda de Michelzinho no Alvorada

Como família presidencial desistiu de morar no palácio, órgão que fiscaliza patrimônio diz que instalação ‘perdeu razão de existir’. Presidência não se manifestou.

stituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) cobrou que a Presidência da República retire a tela de nylon instalada em varandas do Palácio da Alvorada para garantir a proteção de Michelzinho. Como a família presidencial desistiu de morar no palácio, o Iphan diz que a instalação “perdeu a razão de existir”.

A cobrança do Iphan é do dia 2 de março. O órgão também pede para que seja autorizada uma fiscalização nos palácios de Brasília. Procurada, a Presidência não se manifestou até a publicação desta reportagem.

A tela de proteção no Palácio da Alvorada não foi a única mudança que teve no local para receber a família do presidente Michel Temer, em 17 de fevereiro. Também foram feitas alterações na decoração do palácio, que ficou mais suave, com cores neutras, como bege, creme, branco, azul e preto.

Pedido do Iphan em que cobra fiscalização e retirada de tela de nylon do Alvorada (Foto: Reprodução)Pedido do Iphan em que cobra fiscalização e retirada de tela de nylon do Alvorada (Foto: Reprodução)

Pedido do Iphan em que cobra fiscalização e retirada de tela de nylon do Alvorada (Foto: Reprodução)

Mesmo com os ajustes, a família de Temer desistiu de morar na residência oficial da Presidência da República, e decidiu voltar para o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, onde moravam desde 2011.

Segundo a assessoria da Presidência, Temer e Marcela optaram por voltar ao Jaburu porque o palácio é menor e tem perfil mais próximo ao de uma residência. Com a decisão, o Palácio da Alvorada passará a ser usado somente para atividades de trabalho do presidente.

Parte da área dos jardins do Palácio da Alvorada, em Brasília

O palácio

A preparação do Alvorada para receber a família Temer custou R$ 20.279,65, segundo informou o G1 com base em informações obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação.

De acordo com o diretor do Departamento de Documentação Histórica da Presidência, Antônio Lessa, não houve mudanças fisicas, com alterações na estrutura do prédio, porque o imóvel é tombado pelo Iphan.

Somente parte do mobiliário e de objetos decorativos foram trocados de lugar, sem prejuízo para o acervo presidencial, informou. O Palácio da Alvorada tem três pavimentos: térreo, primeiro andar e subsolo.

Imagens aéreas mostram os palácios da Alvorada (esq.) e do Jaburu (dir.) (Foto: Ichiro Gerra/Presidência da República)Imagens aéreas mostram os palácios da Alvorada (esq.) e do Jaburu (dir.) (Foto: Ichiro Gerra/Presidência da República)

Imagens aéreas mostram os palácios da Alvorada (esq.) e do Jaburu (dir.) (Foto: Ichiro Gerra/Presidência da República)

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