Apenas nesta quinta-feira, 6.150 pessoas tiveram resultado positivo e 712 morrerem por coronavírus na Itália
As infecções por coronavírus na Itália ainda não atingiram seu pico, disse o chefe do Instituto Superior de Saúde do país, Silvio Brusaferro, nesta sexta-feira, um dia após mais de 6.150 pessoas terem resultado positivo e 712 morrerem em um único período de 24 horas em razão do vírus.
“Nem atingimos o pico nem ultrapassamos”, disse Brusaferro em uma coletiva de imprensa.
No entanto, Brusaferro afirmou que há “sinais de desaceleração” no número de pessoas infectadas, sugerindo que o pico pode não estar muito longe, após o qual novos casos devem mostrar uma tendência visível de queda.
“Quando a queda começar, o quão acentuada será vai depender do nosso comportamento”, disse Brusaferro, referindo-se a quanto os italianos continuarão a respeitar as restrições de um confinamento imposto pelo governo.
Escolas
A ministra da Educação da Itália, Lucia Azzolina, disse nesta sexta-feira que as escolas do país vão permanecer fechadas após 3 de abril devido ao surto de coronavírus.
“Nosso objetivo é garantir que os estudantes retornem à escola somente quando tivermos certeza absoluta de que é seguro, a saúde é a prioridade”, disse Azzolina à emissora estatal RAI.
Escolas e universidades estão fechadas em todo o país desde 5 de março, como parte de uma quarentena para conter a propagação do vírus que, até agora, matou mais de 8 mil pessoas na Itália, o maior número de mortos em qualquer país do mundo.